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É preciso normalizar a vida normal. Vida instagramável é legal, mas não é real

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Segundo Andressa Gnann, é fundamental que mulheres saibam separar o que é a vida real e o que é a vida das redes sociais

Mulheres maravilhosas, maquiadas, sempre muito bem arrumadas, de salto alto, em viagens internacionais, carros Importados, lanchas, bolsas com o preço de carros populares, com tempo para se cuidar, para ir à academia, bater cartão nas clínicas de estética, descansar, lazer, viajar, restaurantes, tempo com os filhos mostrando a família perfeita e uma vida perfeita.

Assim costuma ser a vida apresentada nas redes sociais, especialmente no Instagram que, no Brasil, é usado diariamente por cerca de 100 milhões de pessoas segundo dados de 2022.

 

Mas como diferenciar a chamada “vida instagramável” e a vida real?

Segundo Andressa Gnann, mãe, advogada, empresária, palestrante, escritora, mentora, professora, sócia fundadora e gestora do escritório Gnann e Souza Advogados, é necessário que as mulheres ganhem cada vez mais consciência sobre a vida real.

A realidade é muito diferente daquilo que vemos em boa parte do tempo no Instagram. Por mais que nos esforcemos, nem sempre será possível ter o corpo perfeito, oito horas de sono, ler centenas de livros, ir para a academia todos os dias, estar sempre de salto alto e bem arrumada, sair com a família o tempo todo e etc. E está tudo bem! Precisamos normalizar o normal, revela a especialista.

A advogada acredita que quem segue a vida dos influenciadores que vendem a ideia de uma vida perfeita geralmente se frustra em algum momento, principalmente quando descobre que a suposta vida perfeita não é perfeita.

O que precisamos fazer é não comparar os nossos bastidores com o palco de outras pessoas. Podemos olhar uma vida instagramável e tirar disso inspiração para sermos melhores, mas não nos cobrar por não ter ou fazer as mesmas coisas que, talvez, não sejam nada daquilo, acredita.

Para Andressa, muitas mulheres e até jovens hoje em dia acabam achando que não são suficientemente boas por conta de comparações com base nas redes sociais, e esse sentimento acaba atrapalhando a performance delas na vida real.

O ideal é levarmos a vida mais leve, não nos cobrando tanto e fazendo o melhor que pudermos com a consciência de que nem sempre será possível fazer tudo perfeito, mas, sem dúvidas, faremos o melhor de acordo com o nosso limite naquele momento e com as ferramentas que temos. Estamos em uma época onde a alta performance é muito falada e cobrada, mas a exigência não pode ser tão agressiva que acabe nos bloqueando e custando a vida, alerta.

A empresária lembra que o Brasil é o segundo país em número de usuários do Instagram, perdendo apenas para os Estados Unidos, por isso olhar para a rede de forma consciente é cada vez mais necessário.

Todos os dias somos submetidos a uma série de exemplos de vida perfeita na rede, mas precisamos levar para o dia a dia apenas a vontade de conseguir crescer e não o sentimento de frustração por ter uma realidade supostamente diferente daquela que nos é apresentada.

 

OLHO, SE PRECISAR

“O que precisamos fazer é não comparar os nossos bastidores com o palco de outras pessoas. Podemos olhar uma vida instagramável e tirar disso inspiração para sermos melhores…”

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