A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), iniciou este mês a aplicação do censo da população em situação de rua do município. A pesquisa objetiva apresentar o número e o perfil dessas pessoas, origem, causas de estarem nas ruas, se já são tipificadas como em situação de rua ou se têm suas casas e fazem uso das ruas por alguns períodos, se mantêm vínculos familiares.
A pesquisa está sendo aplicada pelos educadores do Seas (Serviço Especializado em Abordagem Social), serviço da Smads executado em parceria com o Centro Regional de Atenção Aos Maus Tratos na Infância (Crami) e tem a parceria da empresa INDSAT. O planejamento e capacitação da equipe começou em maio e a análise e divulgação de resultados está prevista para o final de agosto.
Para a titular da Smads, Euclidia Fioravante, a aplicação do censo é importante para balizar as políticas públicas. “A inexistência de dados, ou seja, de evidências, principalmente após a pandemia, período no qual houve mudanças no perfil das pessoas que moram ou que fazem uso das ruas, dificulta a implementação de políticas públicas efetivas para essa população, e acaba contribuindo para sua permanência na invisibilidade e pouco acesso aos serviços”, disse.