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⭐ Piracicaba, 22 de setembro de 2024 ⭐

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Prefeito de Rio Claro é alvo de operação por ilegalidades na compra da EPIs

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O prefeito de Rio Claro, Juninho da Padaria (DEM), foi alvo de uma operação que investiga ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões. A Operação foi deflagrada pela da Procuradoria-Geral de Justiça, com apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público. O trabalho contou com participação da Polícia Civil.

Padaria, além do suposto envolvimento nas ilegalidades apontadas na investigação, acabou preso pela Polícia Civil, por posse ilegal de arma de fogo. De acordo com a Polícia, no cumprimento da ordem judicial na casa do prefeito, a equipe encontrou R$ 9,6 mil em dinheiro, diversos documentos, aprendidos pelos promotores de Justiça, e, em um buraco na parede foram localizados dois revólveres calibre 38 – um deles municiado com 7 cartuchos e outro com 5.

Questionado, o prefeito disse não ter o registro das armas e que as teria pego emprestadas de outra pessoa. Ele alegou que temia pela sua segurança. Diante da situação, ele recebeu voz de prisão e foi levado para a sede do DEIC em Piracicaba, onde foi autuado. Como as armas tinham numeração, o prefeito teve direito à fiança criminal, que foi recolhida no valor de R$ 10 mil. Assim, ele responderá em liberdade.

OPERAÇÃO

Além de Rio Claro, a Operação deflagrada pela Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do GAECO, Polícia Civil e Polícia Militar, cumpriu mandados também em Praia Grande e São Vicente, por indícios dos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Contas apontaram ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões. A compra dos equipamentos deu-se a partir do gabinete do prefeito, que exerceu o domínio e o controle durante todo o processo aquisitivo. A empresa contratada foi constituída em nome de “laranja”, e apenas em fevereiro de 2020. Além disso, há indícios de superfaturamento.

A operação contou também com buscas e apreensões nas residências do prefeito de Rio Claro, João Teixeira Júnior, do chefe de gabinete, Silvio Aparecido Martins, e do secretário de economia e finanças, Gilmar Dietrich, e nos respectivos setores da prefeitura. Os três foram suspensos liminarmente do exercício das funções.

Também ocorreram buscas nas cidades de Praia Grande e São Vicente, sede da empresa que contratou com o poder público. O Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária do empresário por cinco dias.

A operação contou com a presença de 6 Promotores de Justiça, equipes da DEIC Piracicaba (1ª DIG, 2ª DISE, 3ª DHPP e GOE) e UIP (Unidade de Inteligência Policial) do  Deinter 9.