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⭐ Piracicaba, 30 de janeiro de 2025 ⭐

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Núcleo de Saúde e Qualidade de Vida do SindBan discute emoções no cotidiano e do atendimento online e presencial

Atendimento presencial é uma opção ao atendimento online quando os pacientes têm tempo para se deslocare até o consultório

Profissionais destacaram as particularidades de cada profissão e a importância do contato direto no cuidado ao paciente

Na última sexta-feira, (29), o Núcleo de Saúde e Qualidade de Vida do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região (SindBan) promoveu um encontro virtual para discutir o tema “Emoções”, abordando como as relações emocionais são impactadas pelos desafios contemporâneos.

Os psicólogos Igor Bernardi, Danielle Pagotto, Amanda Vencovsky, Beatriz Gaspar, além dos osteopatas Gabriel Posse e Vinicius Boldrin, e o fisioterapeuta Rodolpho Chamma e a assistente administrativa Dafni Fernanda, iniciaram a conversa refletindo sobre as dificuldades que algumas pessoas ainda enfrentam ao optar por atendimentos online em vez dos tradicionais atendimentos presenciais.

Amanda Vencovsky, que mora fora do Brasil, compartilhou sua experiência de adaptação à nova rotina de atendimentos online. Ela explicou como, ao mudar para outro país, foi necessário readequar sua prática profissional, passando a atender os pacientes virtualmente. Amanda reconheceu que, com o tempo, alguns pacientes deixaram de procurá-la, mas também destacou que

“o fator determinante para a aceitação do atendimento online são as características de cada pessoa, que pode preferir ou não essa modalidade” e ressaltou que, mesmo à distância, “é possível construir um vínculo com os pacientes, estabelecendo uma relação de confiança e empatia”, explicou Vencovsky.

Igor Bernardi, por sua vez, relatou que, antes da pandemia, ele era resistente ao atendimento virtual. No entanto, a necessidade de adaptação e os benefícios proporcionados pela tecnologia, como a praticidade, a economia de tempo e recursos, acabaram por transformar sua prática. Hoje, ele atende exclusivamente online, reconhecendo a importância das ferramentas digitais para facilitar o acesso ao cuidado psicológico.

Em sua fala, o quiropraxista Gabriel Posse destacou a especificidade da sua profissão, afirmando que, no caso dele e dos colegas Vinicius Boldrin e Rodolpho Chamma,

“é preciso que o atendimento seja presencial, pois não há como ter a exata percepção do problema do paciente sem estar em contato com ele”. Gabriel ainda reforçou que, em muitos casos, cerca de “50% do problema já é minimizado pelo simples fato de o paciente ir ao consultório e ser bem recebido pelos profissionais”. Para ele, a interação direta é essencial para a avaliação e o cuidado eficaz.

O encontro destacou que, embora o atendimento virtual tenha suas limitações, ele também oferece novas possibilidades de acolhimento e suporte, especialmente em um cenário onde o distanciamento físico tornou-se uma necessidade. As discussões também trouxeram à tona a importância de se adaptar emocionalmente às novas formas de cuidado, com ênfase na flexibilidade e no respeito às necessidades e preferências individuais dos pacientes.

Fotos: Divulgação