Negociações prosseguem ainda até o dia 27 de agosto, ultratividade não está assegurada
Na última quarta-feira (16), a diretoria do Sindicato dos Bancários e Região (SindBan), recebeu Reginaldo Lourenço Breda, primeiro secretário da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) e integrante do Comando Nacional dos Bancários.
No SindBan, Reginaldo Breda, tratou do andamento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024.
Até agora, foram realizadas três rodadas de negociações, empregos, cláusulas sociais e igualdade de oportunidades, a quarta acontece na última quinta-feira (19), com o tema saúde.
Reginaldo Breda, explicou que:
apesar de as instituições representadas pelos bancários estarem abertas a negociar, os banqueiros não demonstram a mesma disposição, e os sindicatos acenderam o alerta amarelo sobre a ultratividade e a manutenção da data-base, comenta o primeiro secretário da FEEB SP/MS.
O integrante do Comando Nacional dos Bancários, também falou sobre as negociações do Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal, que não obtiveram o êxito aguardado pela categoria. Breda reforça que:
foram realizadas duas rodadas de negociações por parte dos bancos e, até o momento não houve retorno. No caso do BB, o não retorno, pode ser em função da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que cassou a liminar garantindo a gratificação dos caixas do banco, explica.
Sobre a segurança cibernética, Reginaldo Breda, explicou que:
os golpes acontecem nos caixas eletrônicos e nos smartphones por meio dos aplicativos dos bancos, então estamos discutindo a segurança nos bancos e a segurança cibernética, esclareceu o membro do Comando Nacional dos Bancários.
Sobre a ultratividade, que garantia a extensão da validade dos direitos e das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos Acordos Coletivos por banco (ACTs) até que terminassem as negociações para a renovação dos acordos, Reginaldo explicou que:
já foi enviado aos bancos uma solicitação de assinatura de acordo garantindo a ultratividade, mas até agora não houve retorno do assunto por parte da Federação Nacional dos Bancários (Fenaban), conclui Breda.