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Tudo sobre o surto da febre maculosa

Equipe do CCZ estará no Parque da Rua do Porto orientando a população sobre febre maculosa e o carrapato estrela

A doença é transmitida pela espécie de carrapato chamada carrapato-estrela, que está infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse tipo de carrapato, conhecido como Amblyomma cajennense, pode ser encontrado em animais de grande portes como bois, cavalos, e especialmente na capivara. Não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros.

A transmissão da doença ocorre quando um carrapato infectado fica fixado na pele por pelo menos quatro horas. Os carrapatos mais jovens e pequenos são os mais perigosos, pois são difíceis de serem detectados. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.

Sintomas iniciais semelhantes a outras infecções:

– Febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo.

– Surgimento de pequenas manchas avermelhadas que crescem e ficam salientes, semelhantes a picadas de pulga.

– As lesões podem apresentar pequenas hemorragias sob a pele e aparecem em todo o corpo, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.

– Os sintomas aparecem após sete a dez dias e o tratamento deve ser iniciado em até cinco dias.

Obs: É importante considerar o histórico do paciente, especialmente se esteve em áreas com cavalos ou animais silvestres, ou onde foram registrados casos de febre maculosa.

  Dicas para se proteger e facilitar a visualização de carrapatos e micuins:

– Use calça e camisa compridas e claras ao entrar em áreas com vegetação.

– Prefira usar botas.

– Coloque a parte inferior da calça dentro das botas e lacre com fitas adesivas.

– Evite caminhar em áreas infestadas por carrapatos.

– Verifique a presença de carrapatos no corpo a cada duas horas.

– Retire os carrapatos o mais rápido possível para reduzir o risco de infecção.

– Não esmague os carrapatos com as unhas, pois isso pode liberar bactérias.

– Evite forçar o carrapato a se soltar usando agulha ou palito de fósforo quente.

– Retire os carrapatos com cuidado, torcendo-os levemente para soltarem a pele.

– Utilize repelentes com concentrações maiores de DEET (N-N-dietil-meta-toluamida) para afastar mosquitos e carrapatos.

Observações e recomendações sobre a febre maculosa:

– Evite que seu cão se torne um reservatório da doença, especialmente se viajar para áreas rurais onde carrapatos estão presentes.

– Realize a higiene frequente dos animais, principalmente dos cavalos, utilizando carrapaticidas.

– Para evitar a proliferação dos carrapatos, apare o gramado rente ao solo anualmente durante a época das águas.

– A febre maculosa é mais comum entre os meses de junho e novembro, quando os micuins, formas jovens do carrapato, são predominantes.

– Esteja atento aos sintomas iniciais semelhantes a outras infecções e busque assistência médica imediata.

– Consulte um médico para diagnóstico e tratamento adequado.

Obs: É importante considerar o histórico do paciente, especialmente se esteve em áreas com cavalos ou animais silvestres, ou onde foram registrados casos de febre maculosa.

Fontes: Dr. Dráuzio Varella

Fundação Oswaldo Cruz

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