Instituição lembra que, com o empenho de todos, é possível controlar a dengue, chikungunya, zika e a febre amarela urbana, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti
No Dia Nacional de Combate à Dengue, 23 de novembro, a Santa Casa de Piracicaba convida a comunidade a refletir sobre a importância da responsabilidade de cada indivíduo com o processo de controle e erradicação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, Zika e da febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.
O nome significa ‘vírus transmitido por artrópodes’, cujas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais.
Ao falar do comprometimento da Santa Casa com um tema de tamanha relevância para a saúde pública, o coordenador de Manutenção do Hospital, André Belardi, conta que a Instituição mantém um rigoroso plano de atuação com ações de rotina que incluem o controle de pragas, entre elas, o Aedes aegypti por meio, inclusive, de parceria com o Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura para visitas mensais e orientações estratégicas sobre prevenção e eliminação de criadouros.
“O Hospital está instalado em uma área de 60 mil m2, o que exige cuidado redobrado na hora das inspeções”, disse.
Ele revela que a Instituição mantém ainda equipe treinada para tratamento das tubulações, dedetização de insetos e eliminação de pontos com retenção de água.
Segundo Belardi, o Hospital também mantém a limpeza regular de telhas, calhas e um telhado com mais de 20 mil metros quadrados de área, onde podem ficar retidos folhas, galhos e água da chuva.
“Aqui, nossa atuação é mais preventiva, para que esse material não se acumule”, explicou.
Ele falou também da atuação da equipe de jardinagem do Hospital, que promove a manutenção de jardins e áreas verdes, tendo-se como foco a manutenção preventiva por meio da busca ativa de possíveis criadouros e focos de água parada.
Outro aspecto relevante, segundo apontou André Belardi, é a inspeção regular das 57 caixas d’água que o Hospital mantém para abastecer todos os setores e unidades.
“Temos caixas de 500 litros a 150 mil litros de água, dependendo da localização e função deste equipamento”, disse Belardi, evidenciando a importância da iniciativa para a saúde geral da comunidade hospitalar.
Ele conta que, além das ações práticas de limpeza e manutenção das estruturas físicas que compõem o complexo de hospitais da Santa Casa, a Instituição complementa o processo de prevenção à dengue com ações educativas organizadas por meio das redes sociais da Instituição, ampliando o alcance de mensagens preventivas.