Ministro Alexandre de Moraes abrirá prazo para pedidos de novas provas e, em seguida, definirá data para julgamento dos réus, incluindo o delator Mauro Cid
Com o encerramento dos interrogatórios no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o caso entra agora na reta final da fase de instrução.
O ministro relator Alexandre de Moraes abrirá um prazo para que as defesas e a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentem eventuais pedidos de diligências ou coleta de novas provas.
Segundo o R7, após essa etapa, Moraes determinará o prazo para apresentação das alegações finais, tanto por parte da acusação quanto da defesa.
O primeiro a se manifestar será o tenente-coronel Mauro Cid, delator no caso, seguido dos demais réus.
Julgamento ainda em 2025
A expectativa é que o julgamento ocorra entre os meses de setembro e outubro deste ano, quando o STF decidirá se condena ou absolve os acusados pelo envolvimento na suposta tentativa de golpe.
O processo é um dos mais emblemáticos no cenário político e jurídico brasileiro desde a crise institucional que se seguiu ao resultado das eleições presidenciais de 2022.