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⭐ Piracicaba, 13 de junho de 2025 ⭐

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Bebel denuncia que governador prepara reforma administrativa para atacar os servidores públicos

Bebel diz que o govenador Tarcísio de Freitas e o secretário da Educação, Renato Feder, não podem inventar formas para demitir, com a finalidade de rejuvenescer o magistério paulista

Deputada afirma que governo já iniciou demissões arbitrárias e tenta enfraquecer magistério paulista com cortes, avaliações injustas e precarização da carreira

A deputada estadual piracicabana Professora Bebel (PT) denunciou nesta semana, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) está preparando um projeto de lei de reforma administrativa nos serviços públicos para atacar os servidores públicos.

No entanto, Bebel, que é segunda presidenta da Apeoesp, diz que trabalhará muito para que este projeto não seja aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de

São Paulo, mobilizando a sociedade paulista contra estes ataques que estão para ser ampliados contra os servidores estaduais e os serviços públicos.

No entanto, Bebel destaca que os ataques aos servidores estaduais já começaram, com o governo dispensando diretores cujas escolas não tiveram bom desempenho, como fosse responsabilidade destes profissionais o mal desempenho dos alunos, e não a falta de estrutura.

“O govenador Tarcísio de Freitas e o secretário da Educação, Renato Feder, não podem inventar formas para demitir, com a finalidade de rejuvenescer o magistério paulista”, diz.

Para a parlamentar e educadora, o que faz uma categoria permanecer mais tempo nos serviços públicos são os baixos salários. Isso, segundo Bebel, leva o professor a permanecer mais tempo no magistério, uma vez que se aposentar, terá redução nos seus salários.

Para resolver esta situação, ela diz que é necessário ter uma carreira atraente, aberta e com várias formas de evolução e não com desmonte da carreira, como tem feito o governado do Estado de São Paulo.

Outro ataque que o governo estadual está praticando contra os profissionais do magistério paulista, é tirar a autoridade dos professores, ao estabelecer que o trabalho que desenvolvem em salas de aula passará a ser avaliado pelos seus alunos.

“Nós não estamos brigando com o aluno. Estamos dizendo apenas que tem etapa da vida e a educação se caracteriza pelo processo de passar a aprendizagem de uma geração para outra. Você pega um aluno de 15 anos e ao avaliar o professor ele pode levar para o lado subjetivo, portanto pessoal, e demite esse professor, uma vez que a nota do aluno terá peso. Isso irá é tirar a autoridade do professor. Não basta tirar a carreira do professor, pagar baixos salários, não dar condições de trabalho, agora quer tirar a autoridade”, criticou Bebel.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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