Discussão entre mulheres por uso de fila prioritária escalou para agressões físicas, mobilizando a polícia
Uma confusão em uma casa lotérica de São Pedro, na região metropolitana de Piracicaba, terminou em caso de polícia após uma briga entre duas mulheres nesta terça-feira (4).
O desentendimento teve início quando uma jovem utilizou a fila prioritária e foi questionada por outros clientes.
Segundo testemunhas, a jovem alegou ter direito ao atendimento preferencial por ser mãe de uma criança autista, apesar de estar desacompanhada do filho no momento.
O clima esquentou quando uma mulher idosa teria feito um comentário ofensivo, dizendo: “Só porque seu filho é louco você pode furar a fila?”, gerando uma reação imediata da jovem.
O bate-boca evoluiu rapidamente para agressões físicas, exigindo a intervenção de outros clientes para separar as envolvidas.
A polícia foi acionada e conduziu ambas as mulheres para a delegacia, onde prestaram depoimento.
O caso está sendo investigado, e ambas podem responder por vias de fato e injúria.
O incidente reacende o debate sobre o uso das filas prioritárias, especialmente em casos envolvendo condições não visíveis, como o transtorno do espectro autista.
A legislação brasileira garante o direito ao atendimento preferencial para pessoas com deficiência, incluindo transtornos mentais, independentemente da presença da criança em alguns contextos, desde que comprovado o vínculo.
A reportagem segue acompanhando o caso para atualizações futuras.