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⭐ Piracicaba, 12 de novembro de 2024 ⭐

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Instituto Pecege realiza caminhada histórica na Esalq

Caminhada pelo Campus da Esalq oferece aos participantes uma imersão na história, fauna  flora local, guiada pelo engenheiro agrônomo Ricardo Shirot

Com um agradável passeio, visando estimular a atividade física ao ar livre, o Pecege realizou uma caminhada no Campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, no último sábado (21).

Com foco histórico e muitas curiosidades que foram compartilhadas pelo engenheiro agrônomo, Ricardo Shirota – presidente do Instituto Pecege e professor aposentado da Esalq.

O passeio aberto ao público teve início em frente ao Prédio Central da Esalq, percorrendo toda extensão do Campus com paradas estratégicas em antigas construções, prédios, departamentos centenários, meliponário, borboletários, e muitas curiosidades sobre a fauna e a flora local.

Questionado sobre as características que diferenciam um meliponário de um apiário, o professor Ricardo Shirota explicou que a apicultura é a criação da abelha Apis mellifera, que é conhecida no Brasil como a abelha africanizada.

“Já a meliponicultura é a criação de abelhas nativas do Brasil, que já existiam no País antes da introdução da Apis, e não têm ferrão. Essas espécies se defendem com as mandíbulas e patas”, explica Shirota.

A Diretora Municipal de Turismo de Piracicaba, Alessandra Freire dos Reis, conta que estudou na Esalq, e mesmo assim, ainda há muitas coisas para conhecer, tanto do ponto de vista de botânica, de paisagismo, histórico, entre outros.

“E o professor Shirota tem uma experiência de décadas aqui dentro, então foi muito enriquecedor. Com certeza vou incentivar para que aconteçam mais eventos assim; até porque o turismo na Esalq é pouco explorado. Então vamos pensar em projetos com parceria do Pecege”, afirma Alessandra.

Para o projetista aposentado, Bernardo Campiche, o passeio foi espetacular.

“Estou há 43 anos em Piracicaba, sempre venho na Esalq com a minha família, mas nunca tinha ouvido uma história contada da forma como nós ouvimos hoje. Foi perfeito!”, enfatiza Campiche.

A comunicadora social, Aline Gonzalez, que trabalha com educação ambiental e em projetos de agroecologia, diz que a princípio pensou que a caminhada seria sobre aspectos históricos da Esalq, mas que a abordagem, a partir das árvores e das curiosidades, foi muito interessante.

“O professor Shirota foi muito querido, e eu estou muito feliz por ele ter compartilhado todo esse conhecimento conosco, olhando a Esalq de uma outra forma. Gostei muito”, conclui Aline.

Caminhada aberta ao público teve início em frente ao Prédio Central da Esalq.