A Toxina Botulínica, popularmente conhecida como “BOTOX”, é uma ferramenta poderosa no tratamento de distúrbios neurológicos, incluindo o autismo.

Gladys Arnez, Médica Neurologista infantil e da adolescência, especialista em tratamentos do neurodesenvolvimento e tratamentos neurológicos com toxina botulínica e CBD, principalmente no autismo, explica como essa substância – BOTOX- pode ser usada para melhorar a qualidade de vida de pacientes com autismo.

Quando usar a Toxina Botulínica no autismo?

A toxina botulínica pode ser usada em casos de autismo associados à espasticidade, paralisia cerebral, sequelas de AVC e outras condições neurológicas. Ela é especialmente útil em pacientes que apresentam:

• Espasticidade severa que interfere na mobilidade e qualidade de vida.
• Dificuldades de marcha e equilíbrio.
• Contrações musculares dolorosas.
• Limitações na realização de atividades diárias.

Benefícios da Toxina Botulínica no autismo

A aplicação da toxina botulínica pode trazer vários benefícios para pacientes com autismo, incluindo:

• Melhora da funcionalidade: facilita a marcha e equilibra o sentar.
• Redução do número de procedimentos de reabilitação e, em alguns casos, evita cirurgias.
• Diminuição das contraturas e da dor.
• Melhora da qualidade de vida.

Cuidados Pós-Aplicação

Após a aplicação da toxina botulínica, é fundamental seguir os cuidados pós-aplicação para garantir resultados seguros e eficazes. Alguns cuidados importantes incluem:

• Evitar massagens e pressão na área tratada imediatamente após a aplicação.
• Manter-se em posição vertical e evitar deitar nas primeiras 4 horas após a aplicação.
• Não há restrições quanto à exposição solar, a menos que surja um hematoma.

Monitoramento Pós-Aplicação

O monitoramento pós-aplicação é essencial para garantir resultados seguros e eficazes. Gladys Arnez destaca a importância do seguimento médico, que inclui:

Acompanhamento médico regular para avaliar a resposta do paciente e possíveis efeitos colaterais.

• Observação imediata após a aplicação para detectar eventuais eventos adversos.
• Personalização do acompanhamento com base nas necessidades individuais de cada paciente.

Conclusão

A toxina botulínica é uma opção segura e eficaz para tratar a espasticidade associada ao autismo e outras condições neurológicas. Com a aplicação correta e o monitoramento adequado, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.