Capacidade produtiva de papel térmico da empresa vai passar de 80 para 150 mil toneladas por ano
Um marco para a história da Oji Papéis Especiais, o projeto de expansão anunciado em 2019 torna-se realidade a partir de 21 de dezembro de 2021, quando a empresa recebe imprensa, autoridades e colaboradores em evento que apresenta as melhorias realizadas com o investimento de mais de R$ 550 milhões, o maior investimento da Oji Holdings Corporation no Brasil desde a aquisição da fábrica em 2011.
Por conta do projeto, a capacidade produtiva de papel térmico da empresa vai passar de 80 para 150 mil toneladas por ano. Um aumento significativo que está em consonância com as previsões de crescimento de consumo até 2025, segundo dados do segmento.
A estratégia do grupo é crescer em mercados fora do Japão e somos uma das unidades escolhidas para cumprir tal plano, um reconhecimento importante ao nosso time e que nos coloca entre os dez negócios mais relevantes da Oji Holdings Corporation. Esta inovação tecnológica possibilita a redução de custos e melhorias na qualidade dos produtos”, explica Agostinho Monsserrocco, presidente da Oji Papéis Especiais.
Projeto Oji 21
Para conferir a grandiosidade do projeto, foi necessária a construção de um novo prédio dentro da OJI PAPÉIS, ampliando o espaço fabril em 6,8 mil metros quadrados. Era o primeiro passo para uma mobilização que remodelaria as instalações da unidade, não só com a inauguração de um coater com tecnologia inovadora, mas a renovação de várias máquinas de fundamental importância no processo produtivo, que resultará em maior qualidade agregada aos papéis, consequentemente, um ganho imensurável para o mercado.
Desde o anúncio do projeto de expansão, várias etapas passaram por melhorias, com mudanças no fluxo interno da produção, mais automatizado, além de rebobinadeiras com maior capacidade de produção. Tais mudanças renovarão o conceito de transporte interno, com mais carros autoguiados, menos empilhadeiras. “Foco em segurança”, reforça Monsserrocco.
Essas medidas são fundamentais para assegurar que a Oji esteja focada tanto na competitividade quanto na sustentabilidade do negócio, de acordo com a missão (entregar soluções especiais com inovação tecnológica) e a visão (aumentar o resultado por meio do crescimento em papel térmico).
Por dentro da nova máquina, o coater PC4
Com início de funcionamento previsto para início de 2022, a máquina que faz uso de tecnologia de ponta está focada no revestimento de papel térmico, com uma tecnologia de aplicação sem contato, conhecida como aplicador de cortina, que faz uso de uma menor quantidade de tinta, o que possibilita uma melhor qualidade na impressão. “Entre as melhorias obtidas por meio da máquina, estão eficiência energética, menor consumo específico, menor emissão de gases e maior nível de automação”, explica o presidente da empresa.
“São novos conceitos de desdobramento, de aplicação e secagem, uma nova forma de trabalhar”, observa. Para dar conta de tanta inovação, alguns profissionais têm passado por um processo de treinamento específico, que permitirá um conhecimento profundo do novo coater. Para se ter ideia da grandiosidade do empreendimento, todo o processo de construção e funcionamento movimentou cerca de 600 pessoas.
No futuro, o PC4 poderá trabalhar com algum outro tipo de revestimento, o que será uma estratégia importante no planejamento de ampliação dos papéis térmicos para o mundo todo”, referenda Monsserrocco.
A montagem do PC4 e a revitalização dos outros maquinários do processo produtivo garantirão à Oji Papéis Especiais uma posição de destaque em termos de produtividade e tecnologia dentro do grupo. “Com muito orgulho, em nome de todo o time, já estamos no futuro!”, conclui Agostinho Monsserrocco, presidente.
Sobre a Oji Papéis
Com capacidade produtiva de 120 mil toneladas de papel por ano, a empresa é líder no segmento de papéis especiais (térmicos e autocopiativos) na América Latina. Faz parte do Grupo OJI Holdings Corporation, fundado em 1873 no Japão, que atualmente conta com 36 mil profissionais e em quatro continentes, com mais de 300 subsidiárias e unidades fabris. Em 2011, o grupo assumiu o controle da operação de papéis especiais de Piracicaba e iniciou suas atividades no setor no Brasil. Em 2019, deu início ao Projeto OJI21, que objetiva o aumento da produção para 150 mil toneladas de papel por ano.
