Desde 2018

⭐ Piracicaba, 13 de maio de 2025 ⭐

[wp_dark_mode style="3"]

Publicidade

Trump pede aumento de 20 mil agentes para ampliar força de deportação nos EUA

trump

Medida busca pressionar imigrantes indocumentados a deixarem o país voluntariamente; financiamento da operação ainda é incerto

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma ampliação significativa na estrutura de fiscalização da imigração no país.

Por meio de uma ordem executiva emitida na última sexta-feira, Trump instruiu o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) a aumentar em pelo menos 20 mil o número de agentes dedicados à deportação de imigrantes.

A iniciativa faz parte de um plano mais amplo do governo republicano para reforçar o controle de fronteiras e estimular a autodeportação de imigrantes indocumentados, ou seja, que eles deixem voluntariamente o território americano diante da intensificação da fiscalização.

Expansão sem detalhamento de custos
Apesar da contundência da medida, a ordem executiva não especifica como será feito o financiamento para a contratação e treinamento dos novos agentes, o que representa um dos principais entraves logísticos para sua execução.

Estima-se que os custos possam ser elevados, envolvendo também infraestrutura, veículos, tecnologia e recursos judiciais.

Além do fator financeiro, analistas apontam outros desafios, como o recrutamento em tempo hábil e o impacto sobre comunidades imigrantes, inclusive aquelas com laços familiares e trabalhistas consolidados nos EUA.

A decisão reforça a linha dura do ex-presidente Trump em relação à imigração — um dos temas centrais de sua plataforma desde a campanha presidencial de 2016.

Sua retórica e medidas já geraram divisões internas e críticas de organizações de direitos humanos, que alertam para o risco de violações legais e humanitárias.

Para brasileiros residentes nos Estados Unidos, principalmente em estados como Flórida, Massachusetts e Califórnia, a notícia reacende o clima de incerteza e temor quanto à permanência no país.

Muitos vivem em situação irregular e podem ser afetados diretamente pelas novas ações do DHS.

Ainda que Piracicaba não esteja no foco direto da política migratória americana, os efeitos indiretos são reais e possíveis, sobretudo pela forte ligação com a comunidade brasileira no exterior.

A cidade deve se preparar para acolher retornados, lidar com mudanças no fluxo de recursos externos e oferecer apoio social e psicológico às famílias atingidas.

 

Publicidade