Administração norte-americana sugere que aliados europeus assumam maior responsabilidade pela segurança do continente, o que pode alterar o equilíbrio de poder na aliança militar
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando reduzir o papel de liderança dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), incentivando que aliados europeus, como Reino Unido e França, assumam maiores responsabilidades na segurança do continente.
Desde a fundação da OTAN, os comandantes supremos da Força Conjunta na Europa têm sido tradicionalmente generais norte-americanos. No entanto, a administração atual sugere que essa posição possa ser ocupada por oficiais britânicos ou franceses, refletindo a expectativa de que os aliados europeus aumentem sua participação na defesa coletiva.
Essa postura de Trump não é inédita.
Em entrevistas anteriores, ele já havia manifestado a possibilidade de retirar os EUA da OTAN caso os países membros não aumentassem suas contribuições financeiras para a aliança, enfatizando a necessidade de um compartilhamento mais equitativo dos custos de defesa.
vermelho.org.br
Essas declarações têm gerado debates sobre o futuro da OTAN e a estabilidade das relações transatlânticas.
Enquanto alguns aliados europeus expressam preocupação com a possível diminuição do compromisso dos EUA com a aliança, outros veem isso como um incentivo para fortalecer suas próprias capacidades de defesa.
Futuro da OTAN em xeque com possíveis mudanças na liderança e participação dos EUA.
CRÉDITO: Sputnik Brasil