Texto: Izabelle Gomes
Sedentarismo e pouca ingestão de água podem contribuir para a lentidão metabólica, causando o ganho de peso e desequilíbrio no intestino
O metabolismo é responsável por todas as reações que ocorrem em nosso organismo. Ele é regulado e catalisado por enzimas, além de possuir a função de obter energia. O processo metabólico é dividido em dois grupos, o catabolismo e o anabolismo, nos quais possuem reações destrutivas e construtivas.
Segundo a endocrinologista e professora da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, Paula Aragão, o catabolismo é a via degradativa, na qual acontece a quebra das moléculas maiores em partes menores. Enquanto o anabolismo é a via gradativa, na qual as moléculas mais simples produzem outras mais complexas.
A especialista ressalta que o processo metabólico é diferente em cada pessoa, levando em consideração a altura, peso, idade, genética, alimentação e prática de exercícios.
Essas diferenças são claramente evidenciadas quando algumas pessoas emagrecem mais rápido que outras, por mais que sigam a mesma dieta. Cada organismo é único, por isso, é importante um acompanhamento médico para recomendações adequadas àquele funcionamento metabólico específico”, explica.
Um metabolismo mais acelerado faz com o que o corpo precise de mais energia e acabe queimando mais calorias também. Porém, devido a essa aceleração, o organismo pode falhar na absorção de nutrientes. Distintivamente, o mais lento ocasiona o funcionamento mais devagar, dificultando a queima de calorias e, assim, contribuindo para o ganho de peso, cansaço, desregulação do intestino e falta de disposição.
Hábitos como pouca ingestão de água, consumo exagerado de açúcar, sedentarismo e poucas horas de sono podem deixar o metabolismo mais lento”, comenta.
Desta forma, a endocrinologista informa que é importante manter o equilíbrio. O que se faz necessário procurar um profissional especializado para a indicação de uma dieta que abranja os nutrientes necessários para manter o corpo saudável, além de instruir o paciente para uma rotina que contenha as práticas que auxiliarão na estabilidade.