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⭐ Piracicaba, 1 de abril de 2025 ⭐

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Turistas enfrentam 13 horas de espera e ficam sem embarcar em cruzeiro temático em Santos

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Suspeita de overbooking no navio Costa Pacífica deixa cerca de 250 passageiros revoltados e causa tumulto no terminal; pacotes custavam até R$ 12 mil

Passageiros que compraram pacotes para um cruzeiro temático a bordo do navio Costa Pacífica viveram momentos de angústia e frustração nesta quinta-feira (20), no terminal marítimo de Santos (SP).

Segundo relatos e informações da polícia, cerca de 250 pessoas ficaram de fora da viagem após mais de 13 horas de espera.

A suspeita é de que a empresa OnBoard Entretenimento, responsável pelo evento, tenha vendido mais cabines do que a capacidade do navio comportava.

Os turistas começaram a chegar ao local por volta do meio-dia, animados com a expectativa de embarcar em um cruzeiro que prometia shows de artistas consagrados dos anos 80 e 90, como Jon Secada, Paulo Ricardo, Dino Fonseca e a banda Double You.

Os pacotes variavam de R$ 5 mil a R$ 12 mil.

No entanto, o que deveria ser o início de dias de diversão se transformou em um pesadelo.

Sem informações claras por parte da organização, os passageiros passaram horas no terminal aguardando uma solução.

Já era perto da meia-noite quando muitos receberam a notícia de que não embarcariam mais.

“Nós tivemos, infelizmente, uma situação de overbooking”, admitiu uma funcionária da OnBoard Entretenimento a um grupo de passageiros.

Com a notícia, o clima ficou tenso e houve correria no terminal. Algumas pessoas, em estado de desespero, tentaram entrar à força no navio.

A situação precisou ser contida pelas equipes de segurança do local.

“O momento foi tenso, normal numa crise. A gente da segurança já é preparado pra isso. Alguns passageiros correram pra tentar embarcar, num momento de desespero”, relatou Matheus Paixão, gerente de segurança do terminal. “Graças a Deus, a Polícia Civil, a Polícia Federal, junto com a guarda, conseguimos, cerca de meia hora depois, controlar a situação pra todos saírem do cais seguros.”

A Polícia Civil investiga o caso, e os passageiros prejudicados devem registrar boletim de ocorrência e buscar reparação pelos prejuízos.

A empresa responsável ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido nem sobre o reembolso dos turistas.

 

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