1. O que é a Oxigenoterapia Hiperbárica?
A Oxigenoterapia Hiperbárica é um tratamento adjuvante que não exclui o uso de antibióticos, curativos ou desbridamentos cirúrgicos.
Ressalta-se a importância do início precoce do tratamento, assim como a abordagem multidisciplinar para obter uma melhora rápida e um resultado satisfatório.
2. Como funciona o tratamento?
O paciente entra em uma câmara e é pressurizado, alcançando duas a três vezes a pressão atmosférica normal, o equivalente a um mergulho de cerca de 15 metros de profundidade, em um ambiente rico em oxigênio puro.
Ao entrar na câmara, a pressão de oxigênio no sangue do paciente estará em aproximadamente 99%.
Durante a oxigenoterapia, a pressão de oxigênio atinge mais de 2000%. Esse aumento de oxigênio auxilia no processo de cicatrização de feridas, diminuindo a inflamação, prevenindo infecções e complicações, e melhorando a função dos tecidos afetados.
3. Em qual momento se deve realizar a Oxigenoterapia Hiperbárica?
Uma das principais indicações da OHB é para melhorar a oxigenação nos tecidos e estimular a cicatrização em lesões com isquemia (falta de oxigênio), como úlceras de pressão, queimaduras, pé diabético, osteomielite, feridas de difícil cicatrização, enxertos em sofrimento, lesões por radiação, entre outras.
4. Quais são as contraindicações do tratamento?
A principal contraindicação ao tratamento é para pacientes com pneumotórax não tratado.
A pressão alterada ao redor do paciente ao entrar na câmara pode resultar em um pneumotórax hipertensivo durante a subida da pressão, tornando-se uma ameaça.
Portanto, os pacientes com essa condição devem ser tratados antes de realizar a Oxigenoterapia Hiperbárica.
5. Qual é o futuro da Oxigenoterapia Hiperbárica?
Atualmente, o tratamento é amplamente utilizado por atletas de alta performance, como jogadores de futebol.
Os clubes no Brasil estão investindo gradualmente nesta tecnologia para acelerar a recuperação de lesões, cicatrizes e infecções dos atletas.
Além disso, alguns jogadores e famosos possuem câmaras dentro de suas residências, mas é importante gerenciar os riscos e contar com a supervisão de um profissional especializado.
Vale mencionar que essas câmaras usadas em domicílio são funcionais para situações de transporte, mas é fundamental que o tratamento seja feito em clínicas especializadas.
É importante ressaltar que a OHB deve ser realizada sob supervisão de profissionais treinados e qualificados para minimizar os riscos e maximizar os benefícios para o paciente.
O acolhimento é um diferencial, pois os pacientes geralmente estão extremamente fragilizados. No entanto, é necessário contar com profissionais para administrar a câmara.