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⭐ Piracicaba, 1 de junho de 2025 ⭐

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Nova variante da Covid-19, KP.3, se espalha rapidamente e acende alerta global

FOTO: Robson Valverde / SES-SC

Cepa do grupo FLiRT já é dominante em países como Estados Unidos e Portugal; especialistas reforçam importância da prevenção e da vacinação

Uma nova variante da Covid-19, denominada KP.3, está se espalhando com rapidez pelo mundo e já se tornou predominante em alguns países, como Estados Unidos e Portugal.

Derivada da linhagem Ômicron, a KP.3 integra o grupo de subvariantes conhecido como FLiRT, que inclui outras cepas em circulação, como KP.2 e KP.1.1.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a KP.3 já responde por cerca de 25% dos casos de Covid-19 no país.

Em Portugal, autoridades sanitárias estimam que a variante seja responsável por mais da metade das infecções recentes, refletindo também em um aumento expressivo de casos e óbitos desde maio.

Transmissão elevada, mas sem maior gravidade identificada

Até o momento, não há evidências de que a KP.3 provoque quadros mais graves da doença em comparação às variantes anteriores.

No entanto, sua alta taxa de transmissibilidade preocupa especialistas, especialmente pelo potencial de sobrecarregar os sistemas de saúde e atingir com maior severidade os grupos vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.

Os sintomas associados à KP.3 permanecem semelhantes aos das demais variantes da Ômicron:

Febre

Tosse

Fadiga

Dor de cabeça

Dor de garganta

Congestão nasal

Perda de olfato ou paladar

Náusea

Diarreia

Vacinas continuam eficazes

Estudos preliminares indicam que as vacinas atualmente disponíveis seguem eficazes na prevenção de formas graves da doença, hospitalizações e mortes causadas pela KP.3.

A recomendação das autoridades de saúde é que a população mantenha a vacinação em dia, incluindo as doses de reforço atualizadas conforme orientações dos órgãos competentes.

Reforço nos cuidados preventivos

Diante da disseminação da nova cepa, especialistas reforçam a importância da manutenção de medidas preventivas, sobretudo em ambientes fechados ou com aglomeração.

As orientações incluem:

Uso de máscaras de boa filtragem (como PFF2/N95);

Lavagem frequente das mãos ou uso de álcool em gel;

Isolamento em caso de sintomas gripais;

Testagem rápida diante de suspeita de infecção.

Vigilância e conscientização

O avanço da KP.3 exige atenção redobrada das autoridades e da população.

Embora os indicadores de letalidade não tenham se agravado, o crescimento de casos e internações em alguns países serve como alerta para que não se repitam os impactos das ondas anteriores da pandemia.

“A pandemia não acabou. O vírus segue em circulação e pode evoluir. Precisamos continuar vigilantes e responsáveis com a saúde coletiva”, alerta a infectologista Ana Paula Nogueira, em entrevista a veículos especializados.

Piracicaba também corre o risco com a disseminação da nova variante KP.3 da Covid-19, embora até o momento não haja registro oficial de surto local causado especificamente por essa cepa.

No entanto, como a KP.3 já é predominante em países como Estados Unidos e Portugal, é muito provável que ela chegue ao Brasil — se já não estiver circulando silenciosamente em algumas regiões.

 

 

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