Projetos sociais e histórias de superação mostram como iniciativas positivas ajudam a combater a ansiedade e promovem bem-estar
Você já refletiu sobre possíveis gatilhos que podem causar ansiedade? Segundo a Associação Americana de Psicologia (APA, sigla em inglês), 50% dos americanos ficam ansiosos ao se deparar com informações negativas.
O psiquiatra Bruno Cammarota, do Rio de Janeiro/RJ, explica que “as notícias trágicas nos deixam em alerta, o que ativa a produção de hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina”.
Em contrapartida, o contato com notícias positivas desencadeia uma série de reações benéficas no organismo. Portanto, que tal se sentir parte de iniciativas que buscam corrigir os rumos da sociedade? Para isto, é essencial confiar e apoiar projetos que tem como objetivo melhorar a vida de muita gente. Afinal, ajudando aos outros, acabamos fazendo bem a nós mesmos.
A Legião da Boa Vontade (LBV), por exemplo, ao longo de quase 75 anos de trabalho, tem transformado a realidade desafiadora de inúmeras famílias, criando caminhos de otimismo para superar trajetórias marcadas por diversas vulnerabilidades sociais e pessoais.
A palavra-chave acolhimento é que faz a diferença na promoção de uma convivência saudável e no fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares, proporcionados pela LBV por meio de seus serviços socioassistenciais. A história de superação da família Baestero é uma das melhores notícias que você verá hoje!
Moradora de Piracicaba/SP, Luciane Baestero (39) enfrentava um momento delicado. Havia se divorciado recentemente e recebido o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) de seu filho Cristian Baestero de Moraes (8), que se caracteriza por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e em atividades repetitivas.
“Eu precisava sustentar meu filho, mas estava desempregada. Além disso, o diagnóstico do Cristian foi um choque. Eu não sabia o que era autismo e estava completamente perdida, foi quando conheci a LBV e recebi um acolhimento enorme”, relata Luciane.
A falta de sensibilidade, ainda comum em parte da população, gerou sofrimento para essa mãe.
“Tive muita dificuldade na creche onde o Cristian ficou antes de frequentar a LBV, pelo fato de ele não se socializar. Eu enfrentei muito preconceito”.
A assistente social Andréa Ramos explica que pessoas com TEA necessitam de uma rotina estruturada e organizada. Com a confiança de Luciane no trabalho da LBV e um tempo de observação, foi possível entender melhor as necessidades do menino, inclusive os sinais corporais que ele fazia quando precisava de ajuda.
“Aqui na LBV, a equipe tem paciência, cuidado, amor e carinho. A LBV é inclusão, porque abrange a tudo e a todos”, conclui Andréa.
Essa história de superação foi originalmente publicada na revista BOA VONTADE nº 297, de julho de 2024.
Para lê-la na íntegra, acesse www.boavontade.com.
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