Desde 2018

⭐ Piracicaba, 20 de abril de 2025 ⭐

[wp_dark_mode style="3"]

Publicidade

Dia Mundial do Café, histórias e muitas memórias

Morro Grande Dia Mundial do Café

O café é uma bebida tão popular no mundo que são diversas as datas comemorativas, criadas por diferentes entidades e organizações. O Dia Mundial do Café é celebrado em 14 de abril; o Dia Nacional do Café, em 24 de maio; e o Dia Internacional do Café, em 1º de outubro. Considerando que a última sexta-feira (14) foi a data que abriu o circuito de celebrações, o Café Morro Grande aproveita para destacar histórias e memórias desta bebida tão querida na mesa dos brasileiros.

O Brasil tem um longo histórico com o café. É o maior produtor e exportador do produto no mundo. O país é responsável por cerca de um terço da produção global. Esse protagonismo começou no século 19 e desde então se mantém. Para celebrar o Dia Mundial do Café algumas curiosidades e memórias afetivas de consumidoras do Café Morro Grande. Se você também tem uma história para contar, acesse o perfil no Instagram – @cafemorrogrande – e compartilhe seu relato.

Vidas ligadas pelo Café Morro Grande

O Café Morro Grande está há mais de 90 anos nas casas piracicabanas e também em cidades da região.Faz parte da história de diversas famílias, como as de Fátima Monis e Lourdes Sebastiana Pinto. Cada uma tem seu jeito de preparar a bebida e histórias afetivas com o Café Morro Grande. A marca tornou-se a preferida entre as duas.

Morro Grande Dia Mundial do Café

Lembro do meu pai levando canecas de café com leite no quarto para mim e para os meus irmãos. É uma lembrança de infância, quando dormíamos nós três no mesmo quarto. De manhã, lembro do rádio ligado em um programa sertanejo que meu pai gostava e ele levando as canecas para a gente. É uma boa memória”, relatou Fátima, professora de teatro e gestora cultural.

Fátima adquiriu o hábito de tomar um cafezinho puro depois que começou a trabalhar e morar sozinha.

A primeira vez que fiz café sozinha em casa, quando fui morar em Campinas, eu me senti super adulta. Eu não achava o pó da marca em Campinas, então levava de Piracicaba. Foi nessa época que ela percebeu sua preferência pelo Café Morro Grande”, relatou.

O transporte de pacotes de café de um lugar para outro continua até hoje. Fátima conta que recentemente foi para a praia e levou o Café Morro Grande para o dono da pousada em que sempre se hospeda.

Sempre acho que é melhor que os outros”, disse.

Quando tem oportunidade, Fátima toma um café passado na hora. Em especial nos momentos em que está com a mãe e pode compartilhar um golinho com ela.

Lourdes Sebastiana Pinto faz parte do grupo de consumidores que sempre tem uma garrafa térmica de café pronta para oferecer para as visitas e tomar ao longo do dia.

Minha maneira ainda é antiga. Era comum tomar café na casa da comadre e do compadre. Até hoje é assim. Todos os que chegam em casa vão na garrafa de café. Tem quem diga que aprendeu a tomar comigo. E quando vou na casa de alguém, é a bebida que me oferecem. Amo café”, contou.

Morro Grande Dia Mundial do Café

Segundo a aposentada, o café nunca faltou na sua casa e também nas dos vizinhos e familiares. A memória de Lourdes com a bebida está intimamente ligada ao Café Morro Grande.

Sempre tomei Café Morro Grande, conheço desde menina. Aos 17 anos morei próximo a fábrica, no bairro Alto, o cheiro era delicioso”, disse.


Histórias com café – Cabras felizes

Morro Grande Dia Mundial do Café

O café é um fruto não apenas consumido por pessoas. Na verdade, a fruta in natura é alimento de várias espécies. Foi por essa razão que as populações humanas descobriram os benefícios da planta e ainda hoje se beneficiam dessa relação – inclusive para a produção de cafés especiais.

A história do café começa com uma lenda presente nos manuscritos do Iêmen, de 575 d.C. Conta-se que o jovem Kaldi pastoreava suas cabras nas montanhas da Etiópia e notou que elas ficavam agitadas, cheias de energia e felizes depois de comerem os frutos avermelhados de um determinado arbusto. Curioso, ele experimentou e sentiu a mesma sensação.

Kaldi levou alguns dos frutos para um monge local, que rejeitou a oferta e jogou-os no fogo. Quando o aroma delicioso do café torrado encheu a sala, o monge rapidamente retirou os grãos do fogo e colocou-os em água quente, criando a primeira xícara de café.

A lenda ainda destaca que a notícia do café espalhou-se rapidamente pela região e, em pouco tempo, o hábito de tomar a bebida se espalhou por toda a Etiópia. O café foi posteriormente introduzido na Arábia e, de lá, se espalhou por todo o mundo.

Com o passar dos anos, o café se tornou uma das bebidas mais populares do mundo, e há muitas histórias e lendas fascinantes que cercam sua origem e sua história. Uma curiosidade da atualidade sobre a relação entre o café e os animais está presente na produção dos chamados cafés especiais: alguns grãos caríssimos que são comercializados hoje em dia já passaram pelo estômago e intestino de aves e até mesmo outros mamíferos, como o elefante. No Brasil, o animal escolhido para produzir este café especial foi o Jacu (Penelope obscura), uma ave natural da Mata Atlântica.

O processo de fermentação no sistema digestivo oferece aromas diferenciados, o que justifica o interesse de muitos amantes da bebida pelo produto. Vale destacar que esse tipo de café costuma ser muito mais caro se comparado aos convencionais.

Publicidade