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⭐ Piracicaba, 20 de abril de 2025 ⭐

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Consumo do café aumenta durante e após a pandemia

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Não há dúvida de que a pandemia trouxe aprendizados, novos costumes e hábitos. Durante o período, muitas pessoas ampliaram o consumo de café dentro de seus lares, se arriscando a experimentar também novos sabores e combinações.

Uma pesquisa de 2021, realizada pelo Instituto Axxus, a pedido da Abic (Associação Brasileira da Indústria), revelou que 72% dos entrevistados declararam que o café ajudou a superar os piores momentos da pandemia.

O isolamento ocasionado pela Covid-19 ampliou não só o consumo de café, como a tendência em experimentar versões especiais – um movimento que teve seu início há cerca de 20 anos.

Segundo a Abic, o mercado de café no Brasil continua a crescer acima da média mundial. Além disso, em 2021, das 21,5 milhões de sacas produzidas no país, 45,3% foram consumidas aqui mesmo.

Esse movimento positivo ocorreu apesar da pandemia, que tirou o público das cafeterias e fez cair as vendas nos restaurantes. Contudo, o mercado migrou para dentro das casas, beneficiando as redes de varejo. Atualmente, responsáveis por 84% das vendas.

Considerando o pós-pandemia, novos perfis de consumo também foram estudados. O National Coffee Data Trends Report 2022 revela que atualmente há uma maior demanda pelo produto nos Estados Unidos, sendo que as pessoas consomem mais quando estão em casa.

São estimados 419 milhões de norte-americanos tomando café diariamente. Assim como no Brasil, a preferência é o tradicional coado (40%), seguido das cápsulas (24%). A mesma pesquisa também mostra o aumento da degustação de novos sabores de café.

Cafés de novos sabores

O estudo do National Coffee Data Trends Report 2022 foi conduzido pela National Coffe Association USA. Os dados mostram que 32% desfrutaram de uma bebida de café com sabor.

A ordem de preferência entre os norte-americanos foram: baunilha; caramelo; mocha; avelã; amaretto/amêndoa; especiaria pumpkin spice; creme irlandês e maple pecan. Outras bebidas tiveram uma grande adesão (54% do total) foram: Latte (17%); Espresso (16%); Cappuccino (15%); Café Mocha (11%); Americano (11%), Macchiato (9%) e Flat White (5%).

Para Cheryl Hung, vice-presidente da empresa que fez o relatório para National Coffe Association USA, a Dig Insights, mesmo considerando questões de mercado, nos Estados Unidos não há uma tendência de queda do consumo da categoria de especialidades.

Café especial brasileiro

No Brasil, ainda que os cafés especiais representem menos de 1% do consumo do produto no país, de acordo com dados da Abic, as experiências de consumo são bastante positivas e contribuem para ampliar e reter apreciadores.

A Café Morro Grande possui cafés especiais, espressos e gourmets, entre eles o Perfetto (campeão com a maior nota entre os cafés gourmets certificados pela ABIC 2020/2021).

O que faz um café ser especial?

O café é fruto do cafeeiro e passa por muitos processos antes de chegar até a xícara. Ele é um alimento naturalmente rico em sabores.

Todos os cuidados realizados durante o plantio, colheita, pós colheita, torra etc. afetam a qualidade, aromas e sabores que são encontrados no café.

O que diferencia o café especial do café de mercado são os diferentes cuidados em todas as etapas. O café especial é colhido em um tempo específico e beneficiado de forma a destacar perfis de sabores únicos. A torra é feita com muita técnica, para revelar tudo aquilo que o café pode oferecer.

Assim, um mesmo café terá sabores diferentes dependendo do grau de torra (claro, médio e escuro). Ou ainda, uma mesma fazenda pode produzir cafés com sabores frutados e cafés com nuances de chocolate meio amargo, por exemplo. E tudo isso serve para ilustrar como o café especial pode ser diversificado.


Conheça três categorias do café

Seja qual for a categoria do programa de qualidade do café, todos precisam cumprir metas que são checadas periodicamente.

Um exemplo disso é que todos os produtos da Café Morro Grande possuem certificações externas, conquistadas em auditorias constantes, consideradas as melhores como o Selo de Pureza Abic, o Programa de Qualidade Abic para café  gourmet, superior e tradicional, além da Garantia de Qualidade na fabricação de café torrado moído e torrado em grãos ISO 9001 2000 – pela certificadora SGS ICS, e a licença para fabricação de café orgânico concedido pelo IBD – Brasil, certificadora de reconhecimento internacional.

Café Morro Grande - Harmonização com Vinho

Todavia, existem diferenciais para quem busca uma maior complexidade de aromas ou para aqueles que gostam de experimentar novos sabores. Por isso, vale a pena conhecer três categorias de café:

Tradicional

Esse é o café do dia a dia. Ele precisa atingir uma nota entre 4,5 a 6 na classificação Abic para ganhar o certificado de qualidade tradicional. Distante dos níveis mais altos de pureza e qualidade, os cafés tradicionais podem ter até 20% de defeitos no seu blend, ou seja, grãos com defeito, verdes, pretos, passados ou ardidos, o que prejudica o sabor e o aroma do café.

Superior

Café de qualidade boa e sabor mais acentuado. Ele precisa atingir uma pontuação entre 6 e 7,3 na avaliação da ABIC e reduz para até 10% a presença de grãos defeituosos na sua composição. Apresenta maior qualidade que o café tradicional, mas ainda não é 100% puro, portanto seu sabor ainda é afetado.

Gourmet ou Especial

Com nota de 7,3 a 10, o café gourmet é completamente puro, apresenta maior complexidade sensorial. Ao contrário das outras duas categorias – tradicional e superior – o café gourmet não pode apresentar nenhum grão com defeito. Produzido 100% com café arábica, ele possui alta qualidade, com sabor e aroma mais suaves devido à seleção dos grãos e à torra controlada. Além do sabor e aroma excepcionais, os cafés especiais seguem critérios rigorosos em questões como procedência, processo de produção e torra, além de sustentabilidade, o que garante uma ótima experiência do consumidor com a bebida.

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