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Sorocaba deseja implantar escola cívico-militar ainda em 2020

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Representantes do Ministério da Educação (MEC) visitaram a cidade de Sorocaba, nesta terça-feira (21/7), para definir os próximos passos que o município deve seguir para implantar a primeira Escola Cívico-Militar do estado de São Paulo. O encontro com a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL) contou com a participação do deputado estadual Tenente Coimbra (PSL/SP), que preside a Frente Parlamentar pela Criação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo, com o secretário de educação do município, Wanderlei Acca, com o coordenador-geral de implantação do modelo de Escolas Cívico-Militares do MEC, coronel do Exército Marcos Aurélio Zeni, entre outros participantes.

A adesão de Sorocaba ao modelo, por meio do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), avança de forma acelerada e a expectativa é de que o trâmite necessário, incluindo escolha da instituição e audiências públicas com a comunidade escolar, seja concluído este ano.

Todo o processo de adesão ao Pecim teve acompanhamento do deputado, que participará também das audiências públicas com a comunidade de Sorocaba para explicar como funciona o modelo, feito em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que permite melhorar a qualidade do ensino público e a segurança. “Muitas informações falsas circulam sobre o projeto, mas os índices que medem o desempenho das escolas que adotam o modelo comprovam os benefícios que o programa pode trazer para as comunidades em que as escolas estão inseridas. Além da melhoria na qualidade de ensino, há uma drástica redução dos casos de violência escolar e uma melhoria nas condições de trabalho dos professores”, explica Coimbra.

Sorocaba será a primeira cidade de São Paulo a adotar o modelo e foi escolhida entre 78 municípios que pleitearam participação no programa. Neste formato, a Secretaria da Educação cuida do ensino e os militares da reserva, da administração e disciplina.

Quem escolhe a escola a receber o programa é o município. Podem participar unidades do Fundamental II e Ensino Médio, que tenham de 500 a 1000 alunos, estejam em local de vulnerabilidade social e tenham os menores desempenhos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). “São vários fatores analisados, mas a escolha é do município. Além disso, a comunidade escolar vota pela adesão ou não. O processo é democrático”, pontua o parlamentar.

Coimbra destaca os benefícios do modelo ressaltando a valorização dos professores e o resgate de valores como disciplina e o respeito aos mestres. “Enquanto nas escolas tradicionais, a média do Ideb é de 4,94, nas militares, é de 6,99. Das vinte melhores escolas públicas do país, quatro são militares”, finaliza.