Saiba como lidar com a notícia sem abalar o fim de ano
A notícia de uma reprovação escolar decepciona pais, alunos e familiares. No entanto, é uma situação mais comum do que se imagina, especialmente diante dos desafios que muitas crianças e jovens enfrentam no processo de aprendizado. Mas o que fazer quando isso acontece dentro da sua própria casa, com seus filhos?
Segundo Viviane da Costa, orientadora educacional da Rede Adventista da região do ABCDM e Baixada Santista, saber como reagir e analisar friamente a situação pode fazer toda a diferença para o desempenho acadêmico do aluno no próximo ano letivo.
“É muito importante lembrar que uma repetência não vem do dia para a noite, esse é um resultado final de atividades realizadas durante o ano todo”, esclarece. Mas o que pode ter ocasionado este resultado?
Para a orientadora, os motivos de um aluno repetir de ano podem ser diversos.
“Os pais devem apurar se realmente houve um esforço por parte do aluno, que mesmo assim não conseguiu um bom resultado”, afirma.
Viviane ressalta também que alguns pais optam pela mudança de instituição. No entanto, a especialista aponta que em alguns casos, apenas uma complementação pedagógica, como um professor particular ou um reforço são suficientes.
“O currículo escolar é o mesmo em todas as escolas, então em algumas situações, o motivo de uma reprovação está na necessidade de averiguar um pré-requisito específico que está em defasagem”.
Se a razão for a falta de dedicação, os pais precisam entender o que está se passando e assim, mostrar aos filhos que é necessário arcar por essa decisão, sempre mostrando apoio e companheirismo durante essa fase.
“No caso de falta de empenho, a família não deve tentar reverter a reprovação. O fato de fazer com que o aluno encare de frente a consequência de suas ações fará diferença na educação e no amadurecimento dele”, afirma a orientadora.
Além disso, buscar um terceiro culpado ou isentar o aluno de sua responsabilidade não é uma opção.
“A situação de repetência é crítica e em sua maioria irreversível, não fique remoendo o que aconteceu no passado ou onde poderia ser diferente. Encare o problema de frente e encoraje o seu filho a fazer o mesmo”, finaliza.
Foto: Banco de Imagem