O distúrbio é apresentado durante a infância e não tem associação com o Quociente de Inteligência (QI)
A dislexia é um distúrbio genético e ocorre quando a criança mostra dificuldades durante a escrita e leitura. Por exemplo, ela vai trocar letras com sons parecidos, pular ou inverter sílabas, errar constantemente a ortografia, ter um ritmo de leitura mais lento e lidar com dificuldades no estudo, como nas aulas de matemática. Apesar de não ter cura, esses problemas podem ser amenizados se a criança receber ajuda profissional.
O paciente deve ser acompanhado por neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos. Eles têm o conhecimento necessário para indicar os melhores tratamentos e terapias. Nosso maior objetivo é fazer com que as crianças superem os obstáculos da dislexia e evitar casos de depressão. Por conta do distúrbio, muitas são vítimas de bullying na escola. Queremos ajudá-las a confiar em si e mostrar que são capazes de aprender, mesmo com os limites”, afirma Cleyson Monteiro, psicólogo e professor de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.
O apoio, tanto profissional quanto familiar, faz com que a criança se sinta mais segura em seu ambiente social e escolar.
Há algumas atividades indicadas para os pais e professores realizarem com o intuito de incentivar o aprendizado. Em relação à escrita, fala e leitura, eles podem apresentar os caça-palavras e palavras-cruzadas e livros com ilustrações, sempre lendo junto com a criança. O mais importante é ser paciente e compreensivo para não dificultar o procedimento, conclui Cleyson.
OLHO, SE PRECISAR
Há algumas atividades indicadas para os pais e professores realizarem com o intuito de incentivar o aprendizado. Em relação à escrita, fala e leitura, eles podem apresentar os caça-palavras e palavras-cruzadas e livros com ilustrações, sempre lendo junto com a criança. O mais importante é ser paciente e compreensivo para não dificultar o procedimento