Estudo realizado entre americanos e britânicos em 80 países indica que os maiores índices de depressão é observado entre mulheres 40+
Na menopausa, que se inicia, em média, por volta dos 45 anos, muitas mulheres experimentam uma série de mudanças hormonais que podem afetar não apenas seu corpo, mas também sua saúde mental.
Por volta dos 40 anos, os indivíduos, principalmente do sexo feminino, apresentam maiores dificuldade para dormir, grande sobrecarga na vida pessoal e muitas das vezes cansados de sua rotina profissional.
Uma das questões mais comuns nessa fase da vida é a relação entre a menopausa e depressão, que também pode ser “apenas” uma crise de meia idade, o que é muito comum entre mulheres depois dos 40 anos de idade.
Durante essa fase da vida da mulher, os níveis hormonais, como estrogênio e progesterona podem oscilar significativamente e acabam afetando o equilíbrio químico do cérebro, contribuindo para um possível quadro de depressão.
Além dos sintomas físicos da menopausa, como ondas de calor e insônia, muitas mulheres também enfrentam sintomas emocionais, como ansiedade, irritabilidade e tristeza, fatores que também podem desencadear ou agravar a depressão.
Acompanhamento médico e apoio social e familiar são fatores primordiais para que a mulher enfrente a menopausa da melhor maneira possível. Muitas consequências psicológicas negativas podem ser evitadas com cuidado e atenção.
Para Beatriz Tupinambá, médica Ginecologista especialista em Menopausa, com conhecimento e assistência profissional adequada, a menopausa pode sim ser a melhor fase da mulher vida da mulher.
Em suas publicações, cursos e livres nas redes sociais, cita vantagens como o fim dos ciclos menstruais, TPM, preocupação com período fértil, maior tempo de autocuidado, maturidade e homônimos administrados como algumas das vantagens.
A gente precisa trabalhar também o psicológico. Olhar a menopausa por outro ângulo e perceber que sim, a menopausa pode ser a melhor fase que podemos viver. A gente entra na menopausa na metade da nossa vida, e não precisamos nos manter na segunda metade dela indispostas, com calores, ressecamentos, queda de libido, entre outros, porque simplesmente deixamos de alimentar nossas células de hormônios por 50 anos, explica a Ginecologista.
Mesmo com alternativas que possibilitem enfrentar essa fase da maneira mais saudável possível, é necessário ter a sensibilidade que a menopausa e seus sintomas não são estáticos e evoluem ao longo do tempo e de acordo com os estímulos.
À medida que as mulheres ajustam suas rotinas e métodos pra viver a menopausa os resultados mudam positiva ou negativamente.
Além de acompanhamento médico e psicológico especializado, é importante a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, atividades de relaxamento, apoio social e familiar para que essa fase seja vivida da forma mais confortável possível. Em muitos casos, por conta de toda a mudança a que são submetidas, muitas mulheres recorrem ao consumo excessivo de álcool, nicotina e adotam o isolamento social, provocando assim, maiores e mais evidentes consequências psicológicas negativas durante esse período, finaliza Beatriz.
OLHO, SE PRECISAR
“A gente precisa trabalhar também o psicológico. Olhar a menopausa por outro ângulo e perceber que sim, a menopausa pode ser a melhor fase que podemos viver…”