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⭐ Piracicaba, 14 de novembro de 2024 ⭐

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Salão de Humor bate recorde de público com 240 mil visitantes na 51ª edição

Edição deste ano aconteceu de agosto a novembro no Engenho Central e em diversos pontos da cidade, além de uma paralela em São Paulo

A 51ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba recebeu 240 mil visitantes, recorde de público em 50 anos do evento, incluindo as visitas à mostra principal e as exposições paralelas pela cidade e uma realizada na cidade de São Paulo.

Em 2023, o histórico 50º Salão foi visitado por 149.170 pessoas. O Salão foi aberto no dia 31 de agosto e se encerrou dia 3 de novembro.

A realização da mostra, consagrada como a mais antiga e ininterrupta do mundo, é da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e Cedhu (Centro Nacional de Documentação, Pesquisa, e Divulgação do Humor Gráfico de Piracicaba).

O secretário da Ação Cultural, Carlos Beltrame, aponta que o expressivo número de visitas às mostras no Engenho Central, como a competitiva do 51º Salão de Humor e o 22º Salãozinho, e às 19 paralelas desta edição, reforçam a qualidade do evento.

“E não apenas para o piracicabano, mas como para visitantes da região, outros estados e até outros países, que fazem questão de prestigiar ano a ano o Salão de Humor. Manter a relevância do Salão é uma preocupação constante da Semac”, afirma Beltrame.

“Se contarmos as visitas de locais como o Shopping Piracicaba, Rodoviária de Piracicaba e Metrô Santana (São Paulo), esses números seriam ainda maiores, visto que são locais de muita circulação diária.

A cada ano, a nossa ideia é levar o Salão de Humor a espaços fora do Armazém 14, onde acontece a exposição principal, tanto espaços da Prefeitura e instituições privadas, como a Acipi, por exemplo, quanto no ambiente virtual, com nossas redes sociais, site e exposição virtual 3D.

Com isso, queremos que mais e mais pessoas sejam alcançadas pelo nosso evento”, falou Junior Kadeshi, diretor do Salão de Humor.

PARALELAS DE 2024 – As paralelas deste ano foram na O Beijo Adolescente, na Rodoviária de Piracicaba, Traços do Amanhã, no Shopping Piracicaba, O Último Dodô – Dodô Vieira, na Bauhaus Piracicaba, Paulo Caruso e Ziraldo – Um Encontro no Céu, no Bar Beco do Porto, Um Rinoceronte e Outras Coisas – Eduardo Grosso, no Armazém 8 do Engenho Central, Humor em Tempos de Guerra, por Massoud Shojai (Irã), na Casa do Povoador, Desenhos de Humor, Pressão e Expressão, por Cau Gomez, na Biblioteca Municipal, Acipi + SIHP – Conectar para Rir, na Acipi Piracicaba, Exposição Microcontos no Ar, na Biblioteca Municipal e Meio Século, Meio Ambiente, no Metrô Santana (São Paulo)

Outras aconteceram no próprio Armazém 14, do Engenho Central: Painel Cem Mulheres no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, A Mulher, representada desde a segunda edição do Salão; Prêmios e cartazes delas na história do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Fundadores do SIHP, Viver Dói, por Fabiane Langona; Entre Galinhas, Patos e Formigas, por Ciça Pinto; Desafio Ota e Lokaz, por Lorena Kaz; Una Vera Donna Italiana, por Marilena Nardi; Mostra de Funny Fani; e Maluquinhos desenham Ziraldo.

MURAL DO ZIRALDO – O 51º Salão de Humor marcou o retorno do famoso mural Canecão do Ziraldo ao Engenho Central, ainda exposto no Armazém 9. A obra, que foi inaugurada em 2001 no mesmo Armazém 9, é um painel de lona de 28 metros de largura por 4 metros de altura.

Passados alguns anos, o painel sofreu ação do tempo, sendo novamente reproduzido em 2024, em homenagem ao grande artista, que morreu este ano.

DOCUMENTÁRIO – O Salão Internacional de Humor de Piracicaba, neste ano, foi tema do documentário Traços do Amanhã, exibido em agosto no Shopping Piracicaba e em setembro no Pecege.

Com o propósito de enaltecer e apoiar um projeto tão importante para a cultura piracicabana e fomentar o debate sobre arte e tecnologia, o documentário é um longa-metragem que foi iniciado em 2023, ano em que o Salão Internacional de Humor de Piracicaba completou 50 anos.

Os diretores da produção são Juliana Oliveira e Felipe Amaral. O documentário conta com depoimentos de grandes artistas brasileiros como Laerte, Carol Ito, Lucas Leibholz, Bruno Hamzagic e Gustavo Paffaro.