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⭐ Piracicaba, 9 de maio de 2025 ⭐

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Desemprego vai a 7% no 1º trimestre de 2025 e atinge menor nível para o período desde 2012

Foto: Banco de Imagens

Alta sazonal na comparação com o fim de 2024 não impede recorde histórico; renda média também cresce e atinge R$ 3.410, maior valor da série do IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, o menor patamar já registrado para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O índice supera o recorde anterior para um primeiro trimestre, de 7,2%, observado em 2014.

Mesmo com a elevação em relação ao último trimestre de 2024 — quando a taxa era de 6,2% — o crescimento é considerado sazonal, refletindo o fim de contratos temporários e o aumento da procura por emprego nos primeiros meses do ano. Segundo a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, esse comportamento é recorrente no início de cada ano.

Ao todo, o país contabilizou 7,7 milhões de pessoas desocupadas entre janeiro e março, uma alta de 13,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2024, no entanto, houve queda de 10,5% no número de desempregados, indicando uma tendência de recuperação do mercado de trabalho.

Setores como construção civil, serviços domésticos e atividades ligadas à administração pública estiveram entre os que mais reduziram postos de trabalho no período. Ainda assim, o número de empregados com carteira assinada se manteve estável em 39,4 milhões, refletindo certa resiliência do mercado formal.

Outro destaque positivo foi o rendimento médio real habitual, que alcançou R$ 3.410, o maior valor já registrado pela pesquisa. Em relação ao trimestre anterior, o crescimento foi de 1,2%, e na comparação com o mesmo período de 2024, o aumento foi de 4%.

Os dados reforçam uma tendência de estabilidade e crescimento gradual no mercado de trabalho, apesar das oscilações sazonais. A combinação de menor desemprego estrutural e melhora nos rendimentos aponta para um cenário econômico mais favorável no início de 2025.

Desempenho do mercado de trabalho em Piracicaba

Segundo dados do Caged, Piracicaba apresentou um saldo positivo de 606 postos de trabalho formais em novembro de 2024. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 449 novas vagas, seguido pela indústria (111 vagas) e comércio (353 vagas). Desde 2021, o município criou mais de 25.225 postos de trabalho com carteira assinada, evidenciando uma tendência de crescimento contínuo no emprego formal. 

Além disso, a Fundação Seade, com base nos dados do Caged, destacou que Piracicaba ocupou a 14ª posição entre os municípios paulistas na geração de empregos formais no acumulado de 12 meses até agosto de 2024, com saldo positivo de 4.775 vagas.  

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