Na semana de 3 a 9 de outubro, o preço médio da gasolina nos postos de Piracicaba estava em R$ 5,93, mostra levantamento da ANP
A Petrobrás anunciou na sexta-feira (08) nova alta no preço da gasolina e do gás de cozinha. Os preços desses produtos vão aumentar 7,2%. De acordo com a petrolífera, o litro da gasolina nas refinarias vai aumentar de R$ 2,78 para R$ 2,98. O gás de cozinha, também na refinaria, passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 o quilo.
Em Piracicaba, o preço médio do litro da gasolina passa dos R$ 6. “Deve variar de R$ 6,10 a R$ 6,20”, disse o diretor regional do Recap (Sindicato dos postos), Augusto César Mafia. Na sexta-feira, à noite, a Agência Nacional do Petróleo publicou novo levantamento de preços. Na semana de 3 a 9 de outubro, o preço médio da gasolina nos postos de Piracicaba estava em R$ 5,93. O preço mais alto era R$ 6,49 e o mais baixo R$ 5,69.
No comunicado de alta, a Petrobrás informou o seguinte:
Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras. E refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.
Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobrás no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média. Uma variação de R$ 0,15 por litro.
De acordo com a ANP, o gás de cozinha era vendido, em média, pelo preço de R$ 94,56 na semana de 3 a 9 deste mês. O preço mais alto na cidade foi R$ 105 e o menor preço R$ 84,99.
Para o empresário Fernando Corrêa, dono de revenda de gás em Piracicaba, a alta nos preços ocorre, justamente, pelo o fato do preço no Brasil estar atrelado às oscilações do mercado internacional e ao dólar e a outros dois fatores:
Em julho teve alta da Petrobrás, em setembro teve dissídio da categoria, em outubro alta no ICMS e, agora, esse aumento. Acredito que o botijão de 13 quilos deve chegar aos R$ 120. Nunca vi nada parecido. É essa política de preços da Petrobras que atrelou o produto a qualquer oscilação internacional”, disse.