Piracicabanos compraram 149,7 milhões de litros de etanol em 2018, ante 113,3 milhões em 2017, de acordo com anuário

O consumo de etanol em Piracicaba cresceu 32,1% de 2017 para 2018. O percentual é maior que o crescimento médio de 29,5% verificado no Estado de São Paulo. Os dados constam no relatório Anuário de Energéticos por Municípios do Estado de São Paulo, publicado pela SIMA (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente) no começo deste mês.

De acordo com o material, os motoristas piracicabanos compraram 113,3 milhões de litros de etanol, volume que subiu para 149,7 milhões de litros, em 2018. De acordo com o estudo, no Estado de São Paulo, foram consumidos em 2018 9,9 bilhões de litros de etanol ante 7,6 bilhões em 2017.

Em 2018, tivemos um aumento expressivo no consumo de etanol veicular e a redução de 5,3% no uso de derivados de petróleo. Essa substituição refletiu na queda da emissão de monóxido de carbono na atmosfera”, explica o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Os maiores consumidores de etanol hidratado no Estado foram São Paulo com 2,2 bilhões litros, seguido por Campinas 325 milhões, Ribeirão Preto 265 milhões, Guarulhos 223 milhões e Sorocaba 213 milhões. Piracicaba ocupava, em 2018, o nono lugar no consumo de etanol em São Paulo, atrás da capital, de Campinas, Ribeirão Preto, Guarulhos, Sorocaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Bauru.

Derivados de petróleo

Piracicaba também se destaca no consumo de derivados de petróleo, mas cai para 13ª posição no consumo desses combustíveis. A cidade consumiu no ano passado 188,6 toneladas de óleo equivalente.

Anuário

O Anuário Energético por Município no Estado de São Paulo – 2019 / ano base 2018 foi elaborado pela SIMA (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente). O documento traz dados sobre os principais energéticos consumidos pelos 645 municípios paulistas, assim como as emissões de dióxido de carbono (CO2).

De acordo com a apresentação da publicação, “a SIMA disponibiliza uma ferramenta para que gestores municipais também possam fomentar em parceria com o Governo do Estado a elaboração de políticas públicas relacionadas ao planejamento energético regional, alinhadas aos conceitos de sustentabilidade, preservação ambiental e uma economia voltada ao bem-estar social”.