Cia ComPartilha fundada pela união dos alunos das turmas 1, 2 e 3 do Curso do Andaime, leva uma mensagem sobre o tema de recuperação do uso compulsivo de drogas, abordando-o de forma artística, sensível e poética, nos unimos no propósito de compartilharmos histórias e acima de tudo uma mensagem de esperança, de que é possível se levantar e reescrever seu caminho, acreditando que ter acesso a histórias transformadoras, sendo trazidas a público, o pedestal de inalcançável se torna Irreal, e quanto mais próximo e conhecida sejam as tratativas e exemplos de superação, mais próximo também é a informação de cunho transformador, de que é possível se recuperar, de que é possível um indivíduo sair da sobrevida para a vida. Buscamos assim, informar e esperançar a população, parentes e amigos de pessoas em situação de vulnerabilidade e sofrimento psíquico. Acreditamos que esse é um dos papéis fundamentais na informação cultural de nossa sociedade.
Os depoimentos e poemas montados de forma dramatúrgica trazem tons de pesos e anseios sociais, indagações sobre as quedas da vida, compulsões e ansiedade, o acolhimento da criança interior e acima de tudo histórias de superação. A peça trata sobre recuperação, o cair e se levantar. Essas histórias merecem serem contadas, é somente vendo os exemplos e milagres de que é possível, que eu passo a acreditar que na minha história, na minha vida também é, essa é a nossa missão, sabemos que ao dar vazão nessas histórias é o mesmo de compartilhar uma mensagem de que é possível a todos”

A apresentação acontece dia 18/08 as 18:30 Domingo
Local: CASA DO HIP HOP, Rua Jaçanã Altair Pereira Guerrini, 200 – Paulicéia, Piracicaba – SP
Entrada Franca
Classificação Indicativa 12 anos
Tradução simultânea em Libras

SINOPSE:
Um dia por vez: Faço uma nova história – Cia ComPartilha
Entre rodas de partilhas e café, depoimentos se misturam a complexa montanha-russa de sentimentos de todo adicto, das garras da adicção ativa à recuperação, cair e recair, o peso moral dos trancos e barrancos de toda montanha de sensações e emoções, o sobre peso das coisas que a sociedade nos cobra ou nos julga, ou ainda mais nos molda? O passado que insiste a puxar como um cabo de guerra, a passagem em branco retirada de um novo dia, a fé num poder maior, do fundo do poço da sobre-vida, a volta a vida, e muitos outros sentimentos que todo adicto e não adicto se identifica de alguma forma, mas principalmente a placa estendida grita a todo um mundo, ainda que não saibam quem somos ou o que se passou das nossas histórias, nós insistimos, dizemos, e mostramos “nós nos recuperamos”.

Dramaturgia: Danilo Donna
Elenco: Danilo Donna, Guilherme Domingues e Maedê Fernandez
Direção: Colaborativa Cia Compartilha
Sonoplastia: Renata Ortolani
Operação de Luz: Vitor Vitti
Designer Gráfico: Maedê Fernandez
Fotografia: Vitor Vitti
Tradução em Libras: Shalimar Laureano