Natural de Piracicaba, cantora lidera ranking da Crowley com canção que denuncia relações abusivas e celebra a força das mulheres

A força feminina do sertanejo tem um novo nome para acompanhar de perto: Elis Justi, cantora e compositora natural de Piracicaba (SP), acaba de alcançar o 1º lugar no ranking semanal Brasil da Crowley, uma das principais medições de execuções em rádio no país.

O feito veio com Me Libertando, single que trata com sensibilidade e coragem temas como relacionamentos abusivos e a importância de romper ciclos de dor emocional.

Nas últimas semanas, Me libertando se manteve firme no Top 5 nacional da Billboard/Crowley e, agora, atinge o 1º lugar no ranking semanal nacional da Crowley – Praça Brasil, consolidando sua posição como um dos maiores sucessos do país.

A conquista foi impulsionada por uma blitz que tomou conta das FMs de norte a sul, além de excelente desempenho em diversas praças estaduais.

“Esse é um tema que me toca muito e sei que muitas mulheres já passaram por isso de alguma forma. O bonito dessa música é apontar o problema, mas também indicar a capacidade de fugir dessa situação. Realmente, se libertar”, afirma Elis.

A crítica social embutida na canção reflete uma das realidades mais duras do país: o Brasil segue entre os cinco países que mais matam mulheres no mundo.

Por isso, a força de Me libertando não é só artística: é política. E mais que uma denúncia, a música traz acolhimento e incentivo à autonomia.

Produzida por Eduardo Pepato, nome por trás de fenômenos como Marília Mendonça, Gusttavo Lima e Henrique & Juliano, Elis entra de vez para o grupo de vozes femininas que movimentam e desafiam o sertanejo atual. “Nós, mulheres do sertanejo, temos um legado muito importante para manter.

É uma missão honrar isso”, diz.

Natural de Piracicaba (SP), Elis Justi encontrou na música um destino que atravessa gerações.

Filha de músico, já passou por bandas de igreja, de baile e country. Formada em jornalismo e ex-locutora de rádio, decidiu se dedicar integralmente à arte após a morte do pai, em 2024.

Com Me libertando, Elis Justi mostra que sabe onde está e para onde quer ir. E o Brasil, ao que tudo indica, está indo com ela.