A cada quatro anos, podemos acompanhar a maior festa do esporte: os Jogos Olímpicos.
Em 2024, eles acontecem em Paris até o dia 11 de agosto.
Além da inspiração e diversão dos melhores atletas do mundo, o evento nos leva a discutir o investimento no esporte.
Hoje, o esporte carece de mais espaços esportivos para estimular, não apenas o desporto de base, como também o esporte de competição.
Há muito tempo Piracicaba não disponibiliza para a população um novo complexo esportivo de grande porte, sendo que a cidade já teria condições de abrigar ginásios modernos e aptos para as competições que já demandam novas ferramentas, temos hoje ginásios obsoletos e capengas – diante de toda inovação tecnológica e das mudanças pelas quais os esportes praticados em quadra passaram nas últimas décadas.
Os gestores públicos precisam ter um olhar diferenciado para os equipamentos esportivos.
Atualmente, os clubes ao organizarem seus campeonatos, definem quase sempre, o Barão da Serra Negra como o estádio para o encerramento de um campeonato – o motivo é simples, é o único estádio de que Piracicaba dispõe com arquibancadas, estrutura para treinamento, acomodação de atletas e outros profissionais envolvidos no sistema esportivo.
Mas, a demanda por um outro estádio já existe, temos centenas de equipes – desde o sub 11 até os veteranos de 55 anos, carentes de espaços para a prática do futebol e as outras atividades esportivas.
Precisamos retomar as discussões sobre o recebimento do Centro Olímpico e repensar as instalações esportivas para as atuais e futuras gerações, é urgente que todos discutam e busquem soluções para a cidade por meio de diálogos e apresentação de projetos junto ao governo federal.
Para 2025, é fundamental que os projetos na área esportiva sejam implementados para que tenhamos mais oportunidades para todos e melhores equipamentos na cidade, modernos, tecnológicos e aptos para recebimentos de grandes equipes, competições que projetem Piracicaba a um patamar mais elevado.
Visto que, temos em Piracicaba, chamamentos importantes em função de um excelente trabalho de base que se desdobra em competições relevantes. No entanto, a oferta de espaços apropriados para o treinamento e as competições têm dificultado o trabalho dos esportistas.
A sociedade civil promove iniciativas produtivas no esporte, mas é essencial ter espaços públicos adequados e apoio de profissionais qualificados, como árbitros e supervisores de educação física.
Embora muitas comunidades organizem competições para incentivar a prática esportiva, ainda precisamos apoiar mais projetos como o torneio Rocha Neto, o que ajudará crianças desde cedo a valorizar o esporte, aprender a conviver em grupo e combater o individualismo crescente na sociedade.
Precisamos apoiar mais os projetos desenvolvidos pela comunidade, que não são poucos e temos que cumprimentar tais iniciativas, além de competições como a promovida pelo Educando pelo Esporte, a Copa Rocha Neto e da CUFA, a Taça das Favelas.
Uma pesquisa da Unesco mostra que investir em educação física pode reduzir a obesidade em até 30%, melhorar os resultados acadêmicos em até 40% e diminuir a depressão e ansiedade em até 30%, especialmente em meninas.
Além disso, o Núcleo de Estudos da Saúde da Fundação Getúlio Vargas estima que cada real investido em esporte no Brasil gera um retorno de R$ 8,59 em benefícios sociais, como saúde, educação, combate ao crime e geração de empregos.
É a partir desta visão abrangente que entendemos como o esporte se torna mais relevante e justifica a necessidade urgente de mais investimento público e privado, especialmente diante do crescente problema da inatividade física no Brasil.