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⭐ Piracicaba, 21 de novembro de 2024 ⭐

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João Carlos Goia

Gerente do Senac Piracicaba, jornalista pós-graduado
em mídias e mestre em educação

Ser líder hoje: Estratégias e boas práticas

O maior risco é não arriscar. Em um mundo que muda muito rápido, a única estratégia em que a falha é garantida é não arriscar

Começo a segunda parte de meu artigo publicado mês passado, trazendo uma citação de ninguém menos que Steve Jobs, cuja morte já completa 10 anos, mas tendo um suas palavras verdades que cabem tranquilamente aos nossos dias, em especial, aos desafios enfrentados pelas lideranças na pós modernidade e a constante necessidade de aprimoramento, tentativa e erro em busca de melhora da performance e atuação, reconhecimento das vulnerabilidades e, finalmente, entendimento que ninguém é completo, nem auto suficiente, portanto, necessitamos contar com a colaboração de outras pessoas, para por vezes, nos indicarem possíveis caminhos ou mudanças de rotas.

Independente de sua idade ou de quanto anos de experiência tem, não se iluda.

Precisamos seguir alertas e olhando tendências, tanto das dinâmicas de mercado, quanto da evolução comportamental e quais competências são exigidas para o momento, portanto, sua experiência te ajudou até hoje a chegar onde está, porém, precisa estar aberto e sensível, para novas outras que precise adquirir diante de novos contextos.

Sendo assim, como apontei no texto anterior, leituras de cenários e mudanças significativas esperadas nos líderes de hoje, agora apresento algumas possíveis estratégias para auxiliar nessa desafiadora jornada, destacando as seguintes:

– Criação de um Ambiente de Apoio: Para enfrentar a fragilidade emocional, os líderes devem criar um ambiente de trabalho que ofereça suporte emocional.

Isso pode incluir a implementação de programas de bem-estar, como sessões de mindfulness, apoio psicológico e atividades de team building.

Além disso, incentivar pausas regulares e equilibrar a carga de trabalho são práticas que podem reduzir o estresse.

– Promoção do Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal: Incentivar um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal é essencial. Líderes devem promover políticas que permitam horários flexíveis e a possibilidade de trabalho remoto quando necessário.

Também é importante que os líderes demonstrem, através de suas próprias ações, a importância de desconectar-se do trabalho após o expediente.

– Desenvolvimento de Habilidades Emocionais: Investir no desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais dos colaboradores pode ser extremamente benéfico.

Oferecer treinamentos em inteligência emocional, gestão do estresse e resolução de conflitos pode equipar as equipes com as ferramentas necessárias para lidar com desafios emocionais.

– Feedback e Reconhecimento Contínuos: O feedback regular e o reconhecimento são fundamentais para manter os colaboradores motivados e engajados.

Líderes devem fornecer feedback construtivo de maneira regular e reconhecer os esforços e conquistas de seus colaboradores.

Isso não só melhora o desempenho, mas também fortalece a autoestima e a confiança dos membros da equipe.

– Fomento à Cultura de Abertura e Transparência: Estabelecer uma cultura de abertura e transparência onde os colaboradores se sintam seguros para expressar suas preocupações e sugestões é vital.

Líderes devem promover canais de comunicação onde as pessoas possam falar livremente sobre seus sentimentos e dificuldades sem medo de julgamento ou retaliação.

Essas são algumas, de muitas outras estratégias que sugiro para uma liderança positiva e saudável, mas apesar da importância dessas práticas, é comum que muitos gestores enfrentem com frequência desafios ao implementá-las.

A resistência à mudança é comum, tanto entre líderes quanto entre colaboradores. Além disso, a pressão por resultados imediatos pode fazer com que a atenção ao bem-estar emocional seja negligenciada.

É essencial que as organizações apoiem seus líderes fornecendo os recursos e o tempo necessário para a implementação dessas práticas.

Então vamos lá, hora de arregaçar as mangas e começar a promoção das mudanças, afinal, metade deste ano já se passou, mas ainda temos 50% de chances de promovê-las.

Olhemos sempre para metade cheia do copo!