O título menciona duas cidades que, embora distantes e em continentes diferentes, bem como com acontecimentos separados há mais de 80 anos, guardam em seus fatos os mesmos momentos de recepção. Sobibor é uma cidade da Polônia oriental, em que foi palco do terrível acontecimento grotesco e cruel: o extermínio de judeus em câmaras de gás e fornos. Mas também a maior prova de luta pela vida e liberdade, mesmo sobre o terror, os prisioneiros organizaram uma fuga que resultou na liberdade de mais de 200 judeus que escaparam da morte na câmara de gás.
No Campo de Sobibor chegavam os trens carregados de inocentes que, se quer pegaram em armas, não afrontaram nenhuma ideologia, mas possuíam uma identidade que incomodava os nacional-socialistas. Sendo a razão da suprema barbárie, resultando na terrível conduta: o desprezo às dores e sentimentos de seus semelhantes.
Para ampliar a visão sobre a desumanidade, dois excelentes filmes — disponíveis no YouTube — sobre Sobibor que retratam a triste é horrenda recepção no campo polonês, que são: “Sobibor” (2019) do russo Konstantin Khabensky e o americano, “Fuga de Sobibor” (1987) de Jack Gold.
Voltando à Brasília de 2023 e vendo os vídeos de como foram cercados e encaminhados os patriotas que se manifestavam de forma pacífica em desacordo ao resultado das eleições de 2022. Ato totalmente constitucional. Os vídeos que circulam nas redes sociais e canais de televisão mostram prisões injustas e os malfeitos na recepção dos detidos pelas autoridades e policiais com atitudes brutais, desrespeitando a vida humana, como as tristes recepções de 1943 em Sobibor.
Ao relatar ambos acontecimentos e seu tempo, sabe-se que, na primeira prisão, o juízo era o extermínio. Na segunda, os julgamentos e sentenças, baseadas na idade dos patriotas brasileiros, de 56 a 75 anos, com penas decretadas com mais de 14 anos de cárcere, é, para alguns, uma sentença de morte. Se Brasília e seus juízes do Pretório Excelso estão constantemente afirmando no consórcio de mídia alinhada com o regime autoritário do judiciário, de que, em julgamento coletivo — atitude inconstitucional —, devem ser condenados os indiciados a penas extensas. Para muitos, a liberdade é só com a cessação da vida entre os lamentáveis muros, como aconteceu com o inocente “Clezão”. Para outros, é a esperança de rever seus entes queridos para contar e registrar a maior injustiça feita aos homens e mulheres retidos nos presídios da Capital Federal, para satisfazer a glória do poder absolutista sobre os liberais e amantes em Cristo.
A sociedade pede o estrito cumprimento das Leis aos seus representantes diretos que estão, na sua maioria, calados, mas o grito pacífico de justiça começa a ficar estridente e poderá levar milhões em uníssono pedir que a República seja devolvida ao povo, e com a maioria nas praças públicas e redes sociais a pedir Anistia já, e, com a razão e a emoção, quer que as autoridades respeitem o que é do povo, a Constituição Federal, e romper os muros do cárcere para que mulheres e homens corram livres para desfrutar seu dia a dia com a família, com sua religião, sua propriedade e os seus direitos de expressão e escolha, se sentindo protegidos pela Constituição para nunca mais serem encarceradas por possuir opinião.
Que o ostracismo abrace o consórcio mídia-militante-Ministros-partido-socialista-comunista pela triste passagem de injustiças a mulheres e homens inocentes oprimidos por uma ditadura jurídica e inconstitucional. Anistia já!