Será o destino desta Pátria: a repetição autoritária como sintoma de crise, ou faz parte do oportunismo que os ares políticos permitem. O cidadão atento, já compreendeu de que os discursos dos velhos meios de comunicação nestes anos de 2023, 2024 e início 2025 não convence mais uma grande maioria dos eleitores, de que é tudo pelo Estado e ele seu tutor mor, antes ludibriados pelas hegemônicas narrativas de políticos consorciados com parte de cursos universitários e endossados pela mídia a soldo. Atualmente, o soldo não se mostra competente para esconder a dominação reinante da sociedade por órgãos governamentais, detectados desde os que pouco querem saber de política até os mais profundos intelectuais do setor. Sem dúvida, aos que querem a moralização e justiça.
Juntando os que com moralidade se mostram compromissados com ideias de liberdade e com o rigor das Leis de nossa Constituição Federal, fazem críticas aos representantes do povo que além de abandonarem o parágrafo primeiro do artigo primeiro da Carta Magna não sentem vergonha da traição dos princípios pelos quais estão no cargo: representar os anseios populares.
Há uma mídia independente com elementos que falam dos fatos indecorosos, e que se importam com o mal-estar que o povo sente pela omissão do Congresso, (local em que se desfilou e, ainda tem uma minoria, de eminentes parlamentares) e pela distorção da interpretação das leis por ministros da Suprema Corte que condena sem obedecer à Constituição e o Código Penal vigentes no país, e, usam a criatividade no jogo do estilista léxica e está consumado. As críticas aos Órgãos formadores da nossa República são mais que um apelo aos direitos individuais que estão sendo negados, é apelo à impessoalidade da justiça.
A sociedade, mesmo oprimida pela informação de grupos que formam o consórcio: velha-mídia, acadêmicos, classe artística e jornalista militante; não se curva, pois, esclarecida com a interação pelas redes sociais, se unem e ilustram uma passagem épica destes tempos sombrios, porque a sociedade é o reflexo da soma de um povo que decide exigir dos governantes, vergonha e moralidade, abolindo o princípio de tirania que tendem os absolutistas para se perpetuarem no poder.
O ser humano, em primeiro lugar, quer ser respeitado e livre, no meio de sua convivência, quer ser amado e, para tal empreitada, precisa viver próximo de rostos confiáveis em que as conversas calorosas e observações da situação do povo possam exigir mudanças. Em segundo, se há leis que regem para espantar os tiranos, que o povo unido restabeleça os direitos dados por Deus: direito à vida, à liberdade (livre-arbítrio), à propriedade e prosperidade para todos.
Fortalecendo esse compromisso, o Deputado Ulisses Guimarães, do alto da tribuna do Congresso, em 5/10/1988, em parte de seu discurso, ecoou: “está é a Constituição da República, quem afronta-la é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério. A moral é o cerne da pátria. A corrupção é o cupim da República. República suja pela corrupção impune toma nas mãos de demagogos que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam. A sociedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou o antagonismo do Estado.”