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⭐ Piracicaba, 30 de janeiro de 2025 ⭐

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Dr.ª Beatriz Abrahão

Fisioterapia e Ergonomia

Atuação do fisioterapeuta no hospital

Em atendimentos de pacientes no leito das enfermarias ou da terapia intensiva são utilizados recursos físicos, manuais ou aplicação de instrumentos. O atendimento fisioterápico é realizado em adultos, que necessitam de reabilitação, recuperação de funções ou alívio de sintomas.

A finalidade da fisioterapia é restabelecer funções, tais como: movimentação perdida, autonomia da respiração e alívio de dores.

A fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área de atuação específica que visa à reabilitação motora e cardiopulmonar, além de prevenir infecções e desmame ventilatório. É capaz de avaliar e aplicar as melhores condutas para pacientes críticos que precisam de suporte ventilatório.

Para atuar tanto na UTI quanto na enfermaria, o fisioterapeuta deve ter especialização, pós-graduação reconhecida pelo MEC.

O fisioterapeuta na UTI atua de forma a realizar:

  • Avaliação fisioterapêutica;
  • Manter os sinais vitais;
  • Prevenir e tratar disfunções cardiopulmonares, circulatórias, musculares e neurológicas;
  • Desenvolver exercícios ativos e assistidos para que o paciente seja retirado do leito, evitando a perda de massa muscular;
  • Promover treinamento muscular respiratório;
  • Aspiração de secreção;
  • Troca do circuito de ventilação mecânica;
  • Realizar técnicas de expansão pulmonar;
  • Monitorar a ventilação mecânica;
  • Mudança de decúbito para prevenção de escaras;
  • Desmame do paciente do ventilador

A Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva – ASSOBRAFIR emitiu o parecer nº 001 em 2013 defendendo a importância do trabalho do fisioterapeuta no período de vinte e quatro horas em centros de tratamento intensivo. Baseando-se na alta complexidade dos procedimentos realizados, no grande número de intercorrências clínicas e admissões, na melhora dos indicadores clínicos e financeiros, além de exigências jurídicas, a ASSOBRAFIR, opina que é recomendada a presença do fisioterapeuta nas UTI adulto, perfazendo a carga horária de vinte e quatro horas ininterruptas 7, pois sua ausência compromete a assistência prestada ao paciente crítico e sobrecarrega a equipe médica e de enfermagem. A literatura aponta que a presença do fisioterapeuta em regime integral leva à redução do tempo de ventilação mecânica, tempo de permanência na UTI, tempo de internação hospitalar, mortalidade, e consequente redução de custos hospitalares. O fisioterapeuta deverá ser exclusivo da UTI, ressaltando-se a importância de se evitar contaminação cruzada, exposição dos pacientes e da equipe nos diferentes setores hospitalares e suas complexidades. (Fonte: https://www.saude.df.gov.br/).

A atuação do fisioterapeuta nas enfermarias hospitalares visa diminuir as consequências que o imobilismo proporciona, bem com a redução no tempo de internação hospitalar.

O fisioterapeuta na enfermaria atua de forma a realizar:

  • Mobilização no leito;
  • Técnicas respiratórias;
  • Treino muscular;
  • Orientação de posturas no leito;
  • Mudança de posição;
  • Orientação para sentar e se levantar;
  • Treino de marcha;
  • Uso de compressas;
  • Técnicas manuais para alívio de sintomas.

A prevenção é o melhor caminho!
Cuide-se, seu corpo agradece!

 

 

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