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⭐ Piracicaba, 29 de maio de 2025 ⭐

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Rio Piracicaba atinge menor nível do ano com 1,13 metro e acende alerta sobre segurança hídrica

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Queda de mais de 1 metro em um mês ocorre em meio a estiagem e preocupa autoridades ambientais. Promotora do Gaema fala em “extrema vulnerabilidade”.

O Rio Piracicaba atingiu seu menor nível do ano na última sexta-feira (23), com apenas 1,13 metro, segundo medição do Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo (Saisp).

Em um mês, o nível do manancial recuou 1,15 metro, impactado pela estiagem e ausência de chuvas significativas.

Dados atualizados apontam que, no dia 26 de abril, o nível do rio era de 2,31 metros. Nesta terça-feira (27), às 19h, o monitoramento registrou apenas 1,17 metro.

Estiagem já dura 15 dias

De acordo com o Ciiagro (Portal Agrometeorológico e Hidrológico do Estado de São Paulo), Piracicaba não registra chuvas desde 11 de maio.

No acumulado dos últimos 30 dias, foram apenas 21,9 milímetros — volume muito abaixo da média esperada para o período.

Situação crítica

Durante uma audiência pública recente na Câmara Municipal, a promotora Alexandra Faccioli Martins, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), afirmou que o Rio Piracicaba vive uma condição de “extrema vulnerabilidade”.

“Estamos numa situação de extrema vulnerabilidade da nossa segurança hídrica. Não temos conforto em relação à vazão, ao volume nem à qualidade da água”, declarou a promotora.Ela também criticou os parâmetros atuais do sistema de alerta para danos ambientais, que consideram acionamento apenas quando o nível de oxigênio atinge 2 mg/l. “A legislação exige, no mínimo, 5 mg/l para preservação do ecossistema aquático”, ressaltou Alexandra.

O maior nível do ano: contraste preocupante

O maior volume registrado em 2025 foi em 3 de fevereiro, com 4,57 metros, quando o rio entrou em estado de emergência por risco de cheia.

A oscilação extrema revela a instabilidade do regime hídrico regional e a urgência em aprimorar medidas de prevenção e gestão dos recursos naturais.

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