De acordo com o portal da transparência dos Cartórios, Piracicaba registrou no 1º semestre 2.535 nascimentos, ante 2.468 no mesmo período de 2021

O número de certidões de óbitos expedidos pelos cartórios de registro civil caiu 18% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o número de nascimentos teve pequena alta de 2,71% no período analisado. A queda do número de mortes está relacionada ao recuo dos óbitos provocados pela covid-19.

De acordo com o portal da transparência dos Cartórios de Registro Civil, Piracicaba registrou de janeiro a junho deste ano 2.535 nascimentos, ante 2.468 no mesmo período do ano passado.

Já o número de mortes caiu de 2.292 casos no primeiro semestre de 2021 para 1.880 de janeiro a junho deste ano.

A queda no número de mortes é explicada pelo avanço da vacinação contra a covid-19. Em 2021, a doença foi a principal causa de morte na cidade.

Nascimentos X óbitos

Em 2021, em decorrência da pandemia de covid-19, o número de óbitos foi o mais alto dos últimos cinco anos. Os cartórios expediram 4.111 certidões de óbitos na cidade. No ano passado, foram registrados 3.381 óbitos, em 2019 foram 3.164 mortes, em 2018, 2.992 óbitos e, em 2017, foram registradas 3.09 mortes.

Em abril, junho, julho e agosto deste ano, a população piracicabana encolheu. No primeiro semestre, a cidade registrou em abril 492 óbitos ante 445 nascimentos. Em junho, foram 474 mortes e 388 nascimentos. Nesses dois meses, a covid-19 foi responsável por 41,2% e 39,4% respectivamente. No segundo semestre, julho teve 470 óbitos, dos quais 122 (25%) foram provocados pela covid-19, e 379 nascimentos. Em agosto, os cartórios piracicabanos expediram 409 certidões de óbito, 59 (14%) provocadas pela covid-19 e 391 certidões de nascimento.

Com o avanço da vacinação, a situação começou a apresentar normalidade em setembro, quando 4.696 crianças nasceram em Piracicaba. No mesmo intervalo, 4.111 pessoas morreram.