Serão vários os desafios que a conselheira encontrará pela frente, entre eles, o déficit de policiais que atuam na DDM

A jornalista Carolina Angelelli assumiu mandato de presidente do Conselho Municipal da Mulher no dia 10 deste mês, em cerimônia no gabinete do prefeito Barjas Negri. O mandato tem duração de dois anos. Até então, o Conselho era presidido por Laura Queiroz.

Serão vários os desafios que a conselheira encontrará pela frente. Entre eles, está o déficit de policiais que atuam na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), como mostra este Jornal na página 5. Também está no horizonte a realização de uma pesquisa para fazer um diagnóstico da violência doméstica no município.

Esses e outros assuntos estão na pauta da Rede de Proteção à Mulher, articulada pela gestão anterior do Conselho. “Essa rede se reúne mensalmente. Oficialmente, existe uma comissão que organiza os fluxogramas que integram a rede”, explica Carolina.

De acordo com a presidente do Conselho, todas as instituições que integram a rede, que conta com representantes do Ministério Público, da Polícia Militar, das secretarias municipais, do próprio conselho e outras entidades representativas, apontam as demandas relacionadas à mulher.

A gestão anterior conseguiu unir todas essas peças para desenvolver o fluxograma. Para mim, o principal desafio será concluir esse trabalho e dar publicidade a isso. As mulheres precisam saber o que cada uma das entidades disponibiliza”, disse Carolina.

Após isso, o Conselho pretende realizar uma pesquisa para medir os índices reais de violência contra a mulher em Piracicaba. Já existe um grupo que trabalha no desenvolvimento dessa ação. “Com o fluxograma e a pesquisa nós poderemos propor políticas públicas apropriadas para as mulheres”.

Entre tantos assuntos relevantes relacionados à mulher, o combate à violência doméstica parece ser o mais urgente.

Nossa atuação, perto de tantos desafios, não vai representar tudo que almejamos. Eu tenho como tema o lema de Madre Tereza de Calcutá que diz ‘Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”, diz Carolina.