Com letra afiada e melodia envolvente, a canção desafia imposições históricas e se torna um grito de resistência feminina
No dia 11 de março, a cantora e compositora Bruna Volpi lança “Cala a Boca Já Morreu”, um samba-manifesto que desafia as imposições históricas sobre o que uma mulher pode ou não pode fazer.
A canção, composta por Bruna Volpi e musicada pelo renomado maestro Rildo Hora, percorre a trajetória de uma mulher desde a infância até a vida adulta, expondo as regras sociais que tentam limitar sua liberdade.
Com letra afiada e melodia envolvente, “Cala a Boca Já Morreu” não é apenas uma música, é um grito de resistência.
O título resgata a icônica frase que, por gerações, reafirmou a determinação de quem se recusa a ser silenciado.
Bruna Volpi, conhecida por sua interpretação marcante e seu compromisso com o samba raiz, mostra mais uma vez que a música pode ser um instrumento de luta e transformação.
Este lançamento promete inspirar, provocar e amplificar a voz de todas as mulheres que não aceitam mais ser caladas.
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🎤 BRUNA VOLPI – A NOVA VOZ DO SAMBA
🎭 Arte, técnica e paixão pela música brasileira
Com um início precoce na música, Bruna estudou nos prestigiados Conservatório Musical de Tatuí e Conservatório Musical Carlos Gomes.
Além do canto e do teatro, dedicou-se à fisiologia da voz, tornando-se uma intérprete completa e potente.
🏆 Reconhecimento e premiações
Melhor Intérprete no Festival da Canção de Andradas
Medalha Carlos Gomes e diplomas Noel Rosa e Guilherme de Almeida, concedidos pela Câmara Municipal de Campinas
Dividiu o palco com grandes nomes do samba, como Dudu Nobre e Xande de Pilares, além de abrir shows para Toninho Geraes e Netinho de Paula
📀 Discografia e grandes parcerias
Três álbuns e um EP, incluindo colaborações com Nelson Rufino
Cala a Boca Já Morreu
(Bruna Volpi e Rildo Hora)
Menina não pode brincar de carrinho
Menina não pode falar palavrão
Menina não pode brincar de soquinho
Menina não pode ser levada não
São coisas assim q eu ouvia na infância
E que me faziam ficar a pensar
Será que isso tudo faz sentido?
Só por ser menina tenho que aceitar?
Mocinha não pode sentar de perna aberta
Mocinha não pode sair sem se arrumar
Mocinha não pode se mostrar muito esperta
Mocinha não pode não se pentear
Na adolescência me deram mais regras
E eu ficava confusa a me questionar
Porque é que devo seguir essa cartilha?
Me deixa ser livre deixa eu respirar
A mulher não pode querer ser solteira
A mulher não pode mãe não querer ser
A mulher não pode ter uma carreira
A mulher não pode nem envelhecer
Mais regras vieram e eu já tô cansada
De não poder ser nada do que eu planejei
Me diga então o que é que a mulher pode
Porque de “não pode” eu já me cansei
Mas eu to aqui pra ir contra o sistema
Ninguém vai dizer o q devo fazer
Se me contrariar vai arrumar problema
Não mexa com osso que é duro de roer
Ser mulher não me impede de nada
Quem manda na minha vida sou eu
Sou bem decidida sou determinada
E o “cala boca” pra mim já morreu