Um convite para uma conversa sobre a experiência do município de Jundiaí e o conceito da Cidades das Crianças, com Marcelo Peroni, coordenador da Rede Brasileira Cidades das Crianças, e Úrsula Troncoso, arquiteta e urbanista, idealizadora do Ateliê Navio, escritório de arquitetura focado em espaços de aprendizagem

Na próxima quinta-feira, dia 10 de abril, das 9h às 11h, o encontro Bem Viver as infâncias e as cidades das crianças, discutirá a inclusão sistematizada da criança na arena política, entendendo que, na prática, uma cidade pensada a partir delas e para elas, será boa para todos os seres vivos.

O debate tem como embasamento o projeto “Cidades das Crianças” – https://francescotonucci.org/pt-pt/francesco-tonucci/a-cidade-das-criancas/, idealizado pelo italiano Francesco Tonucci, pensador, pedagogo e desenhista – uma das vozes mais ativas e influentes no que diz respeito à participação social das infâncias na discussão pública sobre o futuro das cidades. Uma parceria do Sesc Piracicaba com a Secretaria Municipal de Educação de Piracicaba.

Em 2018, Jundiaí, se juntou à rede latino-americana, sendo a primeira cidade do Brasil a desenvolver o Projeto “Cidade das crianças”.

E com a instalação do laboratório nacional que promove a criação e o desenvolvimento de uma rede brasileira, tornou-se o centro de treinamento e inspiração para outras cidades brasileiras que desejam iniciar sua jornada.

Jundiaí criou um grupo de trabalho com cidades portuguesas que fazem parte da rede internacional.

“A cidade das crianças”, projeto criado por Francesco, nasceu em Fano, sua cidade natal, que fica em Marche. Aborda a situação de crise que vive a cidade moderna, que tem respondido às necessidades de apenas um tipo de cidadão: homem, adulto, trabalhador e motorizado.

Uma cidade cujo espaço público não é cenário de encontro e entretenimento, mas sim uma realidade impregnada de graves problemas de trânsito, congestionamento, insegurança e poluição.

O Projeto se propõe a ouvir as crianças, questionar seu ponto de vista, ouvir suas ideias, protestos e propostas, para fazer com que as políticas públicas sejam imbuídas da singularidade e força do pensamento infantil.

E colocar as crianças no centro das decisões políticas da cidade, sabendo que, como diz Tonucci, se uma cidade é boa para as crianças, será uma cidade boa para todas as categorias de cidadãos.

Nos últimos 32 anos de projeto são mais de 300 cidades, pertencentes a 15 países: Itália, Espanha, Suíça, França, Portugal, Líbano, Argentina, Brasil, Uruguai, Chile, Colômbia, República Dominicana República, Costa Rica e México.

A rede internacional é promovida pela Instituto de Ciências e Tecnologias Cognitivas do Conselho Nacional de Pesquisa ISTC-CNR que em 1996 criou o grupo de pesquisa “A cidade das crianças” e montou o laboratório internacional.

SERVIÇO
Debate
Bem Viver as infâncias e as cidades das crianças
Dia 10, quinta, das 9h às 11h.
Teatro. Livre. Grátis

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