Mobilizações em todo o país reúnem sindicatos e categorias diversas em defesa de melhores condições de vida, igualdade salarial, justiça social e contra retrocessos democráticos
Na luta por melhores condições de vida e trabalho, milhares de trabalhadores e trabalhadoras se reúnem em todo o país com uma pauta clara: a valorização da classe trabalhadora e a defesa da democracia.
O movimento reúne sindicatos, centrais sindicais, servidores públicos, trabalhadores informais e por aplicativo, todos unidos por demandas urgentes e legítimas.
Entre as principais reivindicações, está a valorização dos trabalhadores com melhores salários e do salário mínimo, além da redução da taxa de juros, como forma de impulsionar o emprego e a renda.
Outro ponto central é o fortalecimento das negociações coletivas, instrumento essencial para garantir avanços nos direitos trabalhistas.
A luta também é por igualdade salarial entre homens e mulheres, aposentadoria digna, valorização do serviço público e regulamentação da Convenção 151 da OIT, que assegura o direito à negociação coletiva para servidores públicos.
Os trabalhadores exigem ainda a regulamentação do trabalho por aplicativos, garantindo direitos básicos para essa categoria, cada vez mais presente no mercado.
A transição ecológica justa também está na pauta, com defesa do meio ambiente aliada à proteção dos empregos e das comunidades.
Há um forte posicionamento contra todas as formas de violência e discriminação: feminicídio, assédio moral e sexual, racismo e qualquer forma de preconceito são repudiados com veemência.
A pauta também inclui a valorização das empresas públicas e da escola pública de qualidade, assim como a garantia de saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Outras reivindicações incluem o fim da jornada exaustiva de 6×1, a luta contra a precarização do trabalho, a redução da jornada sem redução salarial, isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5.000,00 e sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Por fim, os manifestantes reafirmam o compromisso com a democracia e exigem que não haja anistia para os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Mais do que uma mobilização, este é um chamado à construção de um Brasil mais justo, igualitário e democrático, onde o trabalho seja valorizado e respeitado.