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⭐ Piracicaba, 16 de abril de 2025 ⭐

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Óleo mineral nos cosméticos causam danos silenciosos na pele

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Especialista alerta sobre os riscos ocultos e revela alternativas mais seguras para a hidratação

Presente na composição de inúmeros hidratantes e cosméticos, o óleo mineral é amplamente utilizado na indústria da beleza. No entanto, este ingrediente tem sido tema de debates sobre sua real eficácia.

Segundo a dermaticista Patrícia Elias, esse componente pode comprometer a saúde da pele. Derivado do petróleo, o óleo mineral forma uma barreira artificial sobre a pele, impedindo a troca metabólica como eliminar as toxinas. Embora sua principal função seja criar uma película protetora para evitar a perda de água, ele não possui qualquer benefício real para a regeneração cutânea. Com o uso contínuo, essa obstrução pode levar ao ressecamento progressivo, já que a pele não consegue se nutrir adequadamente, além de agravar quadros como acne, dermatite e sensibilidade, pois os poros ficam bloqueados e há um acúmulo de resíduos na superfície.

“O grande problema do óleo mineral é que ele dá a falsa sensação de pele macia e saudável. Ele não tem vitaminas, minerais ou propriedades regeneradoras. A pele parece sedosa no momento da aplicação, mas, na realidade, ela está apenas revestida por uma camada que não permite a absorção de ativos essenciais”, explica a especialista em saúde da pele.

Com consumidores cada vez mais atentos à composição dos produtos que aplicam na pele, o movimento em direção a fórmulas mais limpas e eficazes vem crescendo. A preocupação com o impacto de substâncias sintéticas na saúde cutânea tem levado muitas marcas a reformularem suas composições, e a demanda por cosméticos livres de óleo mineral nunca foi tão alta.

Diante desse cenário, a busca por alternativas mais seguras tem se intensificado, e Patrícia Elias reforça que as substituições do óleo mineral por óleos vegetais pois são totalmente compatíveis com a barreira cutânea da pele e pode fazer uma grande diferença.

“Os óleos vegetais são extraídos de plantas, sementes e flores, o que significa que eles carregam uma composição rica em antioxidantes, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais. Isso faz com que atuem de forma ativa na nutrição, regeneração, umectação e auxilia na hidratação mantendo a água na pele, sem criar barreiras artificiais”, destaca.

Entre as opções mais indicadas, o óleo de rosa mosqueta se destaca por seu alto poder regenerador cicatrizante, auxiliando na renovação celular sendo uma excelente escolha para quem deseja atenuar manchas, suavizar linhas finas e promover elasticidade. O óleo de jojoba, por sua vez, tem uma composição semelhante ao sebo natural da pele, o que o torna altamente compatível e ideal para controlar a oleosidade sem obstruir os poros. Já o óleo de semente de uva é rico em vitamina E e polifenóis, oferecendo ação antioxidante e ajudando a prevenir o envelhecimento precoce. Óleo de coco, amêndoas doce, girassol e outros são benéficos para saúde e beleza da pele.

Além do uso isolado, esses óleos podem ser potencializados com a combinação de outros ativos naturais, como o gel de aloe vera, conhecido por suas propriedades calmantes e regeneradoras.

“Uma boa prática é aplicar um óleo vegetal adequado ao seu tipo de pele e, em seguida, complementar com um sérum hidratante que contenha ingredientes bioativos. Dessa forma, a pele recebe nutrição profunda e proteção contra agressões externas sem comprometer a respiração celular”, finaliza Patrícia Elias.

Foto: Banco de Imagem

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