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⭐ Piracicaba, 20 de abril de 2025 ⭐

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Revoada CDBM: Casa do Bom Menino Celebra a Voz e o Protagonismo da Adolescência

Foto: Divulgação

A Casa do Bom Menino, Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes do município de Piracicaba/SP, através do Grupo de Trabalho (GT) – Adolescências, promoveu, na última sexta-feira (14), a “Revoada CDBM”. O objetivo principal do evento foi o de formalizar a abertura das ações do GT, apresentá-lo para os adolescentes acolhidos e convidá-los a integrar e participar das reuniões do grupo. A festa contou com drinks sem álcool, comidas, músicas, danças, brincadeiras, dinâmicas e muita diversão.

O GT Adolescências nasce a partir de iniciativa dos profissionais da Casa do Bom Menino diante da urgência da construção de ações específicas capazes de contemplar as questões da adolescência que podem ser características, mas, ao mesmo tempo, tão diversas, subjetivas e extremamente complexas, principalmente quando somadas à vivência de institucionalização e todos os fatores que levaram a essa condição.

No planejamento desta primeira ação, a equipe contou com a colaboração dos adolescentes Vitor e Maria Clara e com as parcerias do @InstitutoAfroPira, que cedeu o espaço, equipamentos, estrutura e que, de forma tão cuidadosa e afetuosa, possibilitou que os adolescentes ocupassem um espaço de convivência comunitária tão importante no município; e do @djPoke, gigante artista local, que fortaleceu o evento com sua presença e agitou a pista de dança com seu trabalho incrível.

Neste sentido, foi possível iniciar as ações do GT contemplando os direitos de acesso à cultura, ao lazer e aos espaços públicos.

A intenção da criação deste GT não é a de “dar voz” aos adolescentes, mas sim de ouvilas, pois essas vozes já existem, são gigantes e gritam. Essas vozes precisam de espaços seguros e afetuosos, que não as aniquilem, que não criem barreiras para as tão diversas possibilidades de expressão.

As ações serão norteadas a partir de uma lógica de horizontalidade nas relações, compreendendo as “adolescências” em toda a sua potência de ser, de sonhar, de transformar e ensinar, em uma tentativa de quebrar as barreiras de um suposto saber que encurrala, diminui, marginaliza e estanca toda a grandeza do que é ser adolescente.

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