“Com novas chuvas previstas para este ano e os problemas ainda longe de serem totalmente resolvidos, a preocupação com danos adicionais é crescente.”, diz João Kepler, CEO da Equity Fund Group
“O recente apagão em São Paulo resultou em prejuízos significativos para o varejo e para a população, que já enfrenta altos custos operacionais e inflação. Com novas chuvas previstas para ano e os problemas ainda longe de serem totalmente resolvidos, a preocupação com danos adicionais é crescente. A falta de energia não apenas provoca perdas imediatas, mas também abala a confiança dos investidores em setores essenciais. É fundamental que a Enel e o governo acionem rapidamente seus planos de emergência, assegurando decisões ágeis em crises como essa. A revisão da bandeira vermelha também deve estar na pauta, já que os consumidores estão pagando por um serviço que não está sendo entregue com a qualidade esperada. Precisamos considerar todas as opções para assegurar uma maior segurança energética”, João Kepler, CEO da Equity Fund Group
“O apagão em São Paulo causou prejuízos significativos para o varejo, que, inevitavelmente, serão repassados à população, já sobrecarregada com altos custos devido à inflação. Além das perdas imediatas, a falta de energia abalou a confiança dos investidores em setores essenciais. Com novas chuvas previstas para este fim de semana, há a possibilidade de mais danos, agravando ainda mais a situação. Para enfrentar a crise energética de forma eficaz, é necessário modernizar a infraestrutura elétrica e incentivar o uso de fontes alternativas de energia”, Jefferson Laatus, chefe-estrategista do grupo Laatus
“O apagão causado pela Enel em São Paulo gera prejuízos tanto para a população quanto para o setor varejista. Contudo, é importante entender que, ao longo de um ano, esse evento não deve impactar significativamente a receita dos varejistas. Apesar de lamentarmos essa situação, que pode se prolongar por uma semana ou até 15 dias, até por conta da previsão de novas tempestades; é provável que os efeitos econômicos no município e no país sejam mínimos. Entretanto, a revisão dos contratos das concessionárias é uma medida prudente. É essencial que os governantes mantenham a calma neste momento, pois, para que o Brasil se torne um país competitivo e prospere economicamente, é fundamental respeitar os contratos e reconhecer que situações adversas podem ocorrer. Embora haja muito a ser melhorado, o respeito aos contratos com as concessionárias e a cobrança de eficiência delas são cruciais”, Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike
“O apagão em São Paulo trouxe um enorme impacto ao comércio local. Empresas enfrentaram interrupções nas operações, fechamento de lojas e custos adicionais com geradores, o que prejudicou não apenas as vendas, mas também a relação com os consumidores. Além das perdas diretas de faturamento, o apagão afetou a cadeia de suprimentos, causando desabastecimento em alguns setores e comprometendo a logística. O comércio, já pressionado por outros desafios econômicos, sofre com a incerteza sobre quando a situação será completamente normalizada e com a previsão de novas chuvas o cenário só tende a piorar”, Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio
“O caso do apagão em São Paulo expõe a necessidade de maior fiscalização e investimento na infraestrutura da Enel para garantir que os recursos oriundos das tarifas mais altas sejam efetivamente utilizados para melhorar o atendimento e reduzir o impacto de eventos climáticos na rede elétrica. Se a intenção é realmente enfrentar a crise energética, é necessário pensar em outras medidas, como a modernização do parque elétrico, a promoção de fontes alternativas de energia e o incentivo ao uso de tecnologias mais eficientes. O horário de verão pode ajudar, mas não será a solução completa para os desafios do setor”, Pedro Coletta, analista de energia da Equss Capital
“O apagão recente em São Paulo causado pela ineficiência da Enel, trouxe prejuízos significativos. Com novas tempestades a caminho e com a chance de novos apagões, é urgente discutir a revisão da bandeira tarifária, uma vez que os consumidores estão pagando por um serviço que não estão tendo e muito menos sendo entregue de forma adequada. Devemos explorar todas as alternativas que possam garantir maior segurança energética; na minha visão, a adoção do horário de verão pode ser uma dessas soluções”, Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest
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