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⭐ Piracicaba, 3 de dezembro de 2024 ⭐

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Sindicato faz vigília e assembleia em frente a Mausa

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Ex-trabalhadores não receberam as verbas rescisórias

A mobilização em frente a empresa Mausa foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e Região, e teve início às 5h30, desta quarta-feira, dia 04.

A diretoria e representantes da entidade instalaram barracas e faixas para vigília durante todo o dia de hoje, onde também teve uma Assembleia.

No ato que reuniu ex-trabalhadores e atuais trabalhadores da empresa, o presidente do Sindicato, Wagner da Silveira (Juca), explicou a realidade vivida.

Na quarta-feira, dia 28 de agosto, diretoria do Sindicato e seu departamento jurídico estiveram juntamente com ex-trabalhadores da Mausa, no Tribunal Regional do Trabalho, 15ª Região, em Campinas para participar de audiência de mediação, por descumprimento do pagamento de verbas rescisórias dos trabalhadores demitidos:

Hoje, estamos em frente a empresa para atualizar e apoiar os trabalhadores, e mostrar aos diretores da Mausa que queremos o pagamento imediato do que é de direito. Eles demitem, não pagam, e ainda, seguem contratando. Isso para nós é sinal de alerta. Por isso, vamos ficar aqui para ver se os diretores da empresa nos chamam para uma negociação. Esse pode ser o primeiro de muitos atos dentro deste ano.

O trabalhador Edson Alan de Oliveira, trabalhou na empresa por quase 3 anos, no cargo de ajudante de caldeireiro, demitido há 2 meses não recebeu os seus direitos. Junto com a filha Nicole vieram para a mobilização:

A gente quer o que é nosso, não deles. Porque nós temos família, filhos e precisamos pagar as contas. O que eu quero é que acerte, reforça Edson.

O presidente do Sindicato, Juca ressaltou a importância de os trabalhadores procurar a entidade que conta com departamento jurídico para orientação:

O trabalhador está amparado por nós. E existem duas situações que é preciso se atentar, a primeira, é a audiência marcada para o próximo dia 19, a respeito da negociação do pagamento do FGTS, atrasado há 1 ano. E a outra orientação, para que o trabalhador não peça demissão. Caso isso faça parte do seu plano, que procure o Sindicato para entrar com a rescisão indireta

O Sindicato afirmou que não descarta uma greve, enquanto isso, a Mausa permanece em estado de greve e sendo acompanhada de perto pela entidade.

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