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⭐ Piracicaba, 27 de novembro de 2024 ⭐

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Injeção para colesterol: uma revolução no tratamento de doenças cardiovasculares

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Especialista destaca que o método possui eficácia de reduzir o LDL em até 60%

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente a comercialização da inclisirana, injeção para o tratamento contra ocolesterol alto (LDL). Essa inovação promete transformar a vida de milhões de brasileiros que lutam contra doenças cardiovasculares, se apresentando como uma alternativa eficaz para o tratamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 40% dos adultos brasileiros convivem com a doença e essa condição aumenta o risco de problemas cardiovasculares, como o infarto e a aterosclerose, que podem causar derrame (AVC) de forma repentina.

Entre os principais benefícios deste método, está a menor frequência de aplicação, sendo de uma vez a cada seis meses e tem eficácia comprovada na redução do risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

“Além disso, o tratamento é bem tolerado pela maioria dos pacientes, com efeitos colaterais mínimos, como leve dor no local da aplicação”, comenta Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção. O profissional complementa: “Muitos pacientes abandonam o tratamento quando prescrevemos medicamento via oral, então, a injeção subcutânea pode ser a solução ideal. Inclusive, pesquisas mostram que em comparação com as estatinas, medicamentos geralmente indicados para os pacientes com essa comorbidade, a injeção apresenta resultados superiores, reduzindo os níveis de colesterol ruim em até 60%”.

A injeção é indicada para quem tem dificuldade em controlar o colesterol com dietas e medicamentos via oral, para aqueles com intolerância às estatinas, indivíduos que possuem hipercolesterolemia familiar, condição genética que causa altos níveis de colesterol desde a infância, e aqueles que já sofreram eventos cardiovasculares graves. “A disponibilidade dessa medicação é um avanço significativo na medicina preventiva e no combate às doenças cardiovasculares, que são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, explica Argenta.