Trabalhadores buscam garantia dos direitos e retomada de condições de vida para todos
Um grupo de aproximadamente 50 dirigentes sindicais de Piracicaba ligados ao Instituto Sindical de Piracicaba participou na última quarta- feira (22), em Brasília, da Marcha da Classe Trabalhadora, que reúne trabalhadores de todas as regiões do país, marcada por manifestação na Esplanada dos Ministérios, a marcha é organizada pelas centrais sindicais e o Instituto Sindical de Piracicaba.
O objetivo é apresentar ao presidente Lula e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país.
Entre as reivindicações estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário-mínimo e das aposentadorias.
Os trabalhadores estão em busca da recuperação da soberania, poder e direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, que foram reduzidos em função de uma política de destruição dos direitos trabalhistas e da aposentadoria.
A reforma trabalhista, combinada com a lei das terceirizações irrestritas, precarizou as relações de trabalho, diminuiu as ofertas de emprego e os salários, acentuando a exploração sobre os trabalhadores, com os direitos reduzidos, o volume de trabalho aumentado e os salários penalizados.
A reforma trouxe insegurança jurídica para a classe dominante, ampliando as disparidades sociais e exploração do trabalho.
Além disso, acarretou insegurança aos trabalhadores, que atualmente estão impossibilitados de arcar com todas as despesas mensais.
A reforma da previdência dificultou o acesso às aposentadorias e pensões, reduzindo a méia de cálculo das aposentadorias, fazendo com que os trabalhadores precisem se dedicar por mais tempo para receber menos ao se aposentar.
A revogação da lei das terceirizações e das reformas trabalhistas e previdenciárias é central para que se tenha a retomada de empresas com melhores salários e proteção da seguridade social.
Para Paiva, presidente do SindBan e vice-presidente do Instituto Sindical:
as manifestações são legítimas, a história nos remete às conquistas dos direitos dos trabalhadores por meio de lutas e da busca por direitos e da manutenção destes direitos. Atualmente vivenciamos um esgarçamento das instituições e temos visto as conquistas serem postas em xeque, as classes trabalhadoras precisam recuperar a soberania e ter seus direitos revistos e assegurados, em função do valor que têm na sociedade como mão-de-obra e cidadãos, conclui o presidente.
OLHO, SE PRECISAR
“as manifestações são legítimas, a história nos remete às conquistas dos direitos dos trabalhadores por meio de lutas e da busca por direitos e da manutenção destes direitos…”