Conselheiro reforçou a importância do diálogo para solução de problemas
Os representantes das entidades que compõem o Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda de Piracicaba (CTER), se reuniram na quinta (02), na sede do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições (SIMESPI). O objetivo da reunião foi discutir, entre outros itens de pauta, o valor do diálogo entre empregados e empregadores, a importância de investir em mão-de-obra especializada a fim de reter os recursos gerados no município e ampliar as oportunidades de capacitação, a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Foram expostas algumas situações que têm demandado a mediação de conflitos, uma tarefa para profissionais com experiência em gestão e mediação de conflitos. Atualmente, o Ministério do Trabalho está com um quadro de funcionários reduzido e os membros do CTER estão empenhados em encontrar uma alternativa que possa solucionar o problema de empregados e empregadores, sem prejuízo para nenhuma das partes.
Para Paiva, presidente do Sindban, conselheiro do CTER e vice-presidente do Instituto Intersindical, os problemas das diversas categorias representadas pelos sindicatos, podem ser equacionados com diálogo, “é importante sensibilizar os gestores sobre a importância da mediação. Tem sido uma rotina no Instituto Intersindical de Piracicaba, orientar os sindicatos a exaurirem todo o processo de negociação sem judicialização, que incorpora ao processo, um terceiro elemento que não vive o problema que as duas primeiras partes vivem. É importante estabelecer este diálogo, buscando o ponto de equilíbrio”, comenta Paiva.
O presidente do Sindban, lembrou o mês de abril, é dedicado a reflexão e alternativas sobre os acidentes de trabalho. “Em média temos um acidente de trabalho por hora em Piracicaba. E, setores como a construção civil, metalúrgicos, papeleiros, que já conseguiram avançar neste assunto, e no Instituto Intersindical, criamos um comitê para debater a otimização da segurança e a preservação da vida nos ambientes de trabalho”, comenta Paiva.
O Sindicato dos Bancários está em processo de avaliação do impacto dos ares-condicionados na saúde dos funcionários. “Alguns locais de trabalho estão utilizando o gás GPL, também conhecido como gás de cozinha, que é altamente inflamável e representa um risco de contaminação. Além disso, há uma discussão em andamento sobre a saúde mental”, esclarece Paiva.
Durante a reunião, foram abordados outros aspectos sobre a segurança, a saúde e as oportunidades de capacitação e aprimoramento que visam melhorar os ambientes de trabalho, com benefícios tanto para os funcionários quanto para os empregadores.
